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    PGR tem 15 dias para se manifestar em suposta interferência de Bolsonaro na PF

    Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou novo prazo para PGR se manifestar sobre inquérito

    Gabriel HirabahasiRodrigo Vasconcelosda CNN , em Brasília

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu mais 15 dias para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o relatório final da Polícia Federal na investigação que apura suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro (PL) na própria PF.

    O inquérito foi aberto após o ex-juiz e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, ter pedido demissão do cargo no governo Bolsonaro e ter acusado o presidente de ter interferido na corporação para beneficiar parentes e aliados políticos.

    Moraes concedeu mais 15 dias para que a PGR se manifeste sobre o relatório final da PF, que afirmou não ter identificado crime cometido por Bolsonaro no caso.

    “Nos termos requeridos, abra-se nova vista dos autos à Procuradoria-Geral da República, para manifestação quanto ao relatório final apresentado pela autoridade policial, no prazo de 15 dias”, afirmou.

    No relatório final, apresentado em março deste ano, a PF afirmou que, em dois anos de apuração, não foi encontrada “nenhuma prova consistente” da interferência de Bolsonaro na corporação.

    Além disso, a PF disse, ainda, que todas “as testemunhas ouvidas foram assertivas em dizer que não receberam orientação ou qualquer pedido, mesmo que velado, para interferir ou influenciar investigações”.

    Apesar de o relatório ter sido encaminhado em março aos autos do inquérito que tramita no STF, a PGR não se manifestou, até o momento, sobre ele.

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