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    PGR defende manter prisão de coronel da PM-DF alvo de inquérito sobre 8 de janeiro

    Jorge Naime está preso desde 7 de fevereiro; ele é investigado de suposta omissão e não cumprimento de ordens

    Lucas Mendesda CNN , em Brasília

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu a manutenção da prisão preventiva do coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) Jorge Eduardo Naime Barreto.

    Ex-chefe do Departamento de Operações da corporação, ele é investigado de suposta omissão e não cumprimento de ordens durante os atos de 8 de janeiro, que resultaram na invasão e vandalismo das sedes dos Três Poderes, em Brasília. Naime foi preso em 7 de fevereiro, em uma das fases da operação Lesa Pátria, da Polícia Federal (PF).

    A manifestação da PGR foi enviada na quarta-feira (17) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado é o relator na Corte das investigações sobre os ataques.

    O subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, que coordena o grupo na PGR que investiga o caso, também pediu que a PF seja oficiada pelo Supremo para que termine o relatório conclusivo das investigações no prazo de 30 dias.

    A defesa de Naime havia feito novo pedido de revogação da sua prisão preventiva. Segundo Carlos Frederico, “não houve nenhuma modificação da situação de fato ou de direito desde a determinação da prisão”.

    A manifestação para negar o pedido também visa a evitar risco à continuidade das investigações.

    Segundo a PGR, há indícios, “ainda em fase de coleta e análise, da prática de crimes por omissão de autoridades que deveriam ter agido para impedir a invasão e a depredação de prédios públicos”.

    “Na condição de chefe do Departamento de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal, o autor do pedido de liberdade era uma dessas pessoas”, disse o órgão, em comunicado.

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