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    PGR: Ação violenta do 8/1 gerou prejuízos de mais de R$ 20 milhões

    Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República, os ataques foram fomentados por Bolsonaro e aliados

    Da CNN , São Paulo

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) concluiu que os atos criminosos do dia 8 de janeiro de 2023 foram fomentados e facilitados pela organização denunciada nesta terça-feira (18). A lista conta com 34 nomes, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    De acordo com a PGR, por mais esse motivo, o grupo “deve ser responsabilizado por promover atos atentatórios à ordem democrática, com vistas a romper a ordem constitucional, impedir o funcionamento dos Poderes, em rebeldia contra o Estado de Direito Democrático”.

    Pelos cálculos da PGR, a “violência cometida gerou prejuízos de larga monta”, estimados em mais de R$ 20 milhões.

    Última esperança

    O procurador-geral da República, Paulo Gonet, avaliou que os atos antidemocráticos em Brasília eram a “última esperança” dos 34 denunciados.

    No despacho enviado para o Supremo Tribunal Federal (STF), Gonet escreveu: “a última esperança da organização estava na manifestação de 8 de Janeiro. Os seus membros trocavam mensagens, apontando que ainda aguardavam uma boa notícia”, diz a denúncia.

    Segundo Gonet, a organização liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), “incentivou a mobilização do grupo de pessoas em frente ao Quartel General do Exército em Brasília, que pedia a intervenção militar na política”.

    Para o procurador, o 8 de Janeiro “foi fomentado e facilitado pela organização” e, por isso, “deve ser responsabilizada por promover atos atentatórios à ordem democrática, com vistas a romper a ordem constitucional, impedir o funcionamento dos Poderes, em rebeldia contra o Estado de Direito Democrático”.

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