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    PF pretende mapear impressora da “minuta do golpe”

    Peritos criminais federais dizem que equipamentos imprimem código invisível que pode ser revelado

    Elijonas Maiada CNN , Brasília

    Equipes da Polícia Federal que investigam os atos de vandalismo de 8 de janeiro vão usar a tecnologia para tentar descobrir de onde saiu a “minuta do golpe”, encontrada na casa do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF Anderson Torres. Os peritos criminais federais tentarão detectar qual impressora foi usada para imprimir o documento golpista com um plano para subverter o resultado das eleições.

    Segundo peritos federais ouvidos pela reportagem, com acesso às investigações, “impressoras de médio e grande porte, principalmente laser, imprimem um código invisível que pode ser revelado. Esse código, quando presente, tem data, hora e número de série do equipamento. Com isso, é possível rastrear e identificar. E, acima de tudo, tendo o equipamento, depois de encontrado, fazer a confirmação de que foi dele que saiu”.

    Se a estratégia da PF funcionar, será possível dizer qual é o modelo da impressora, marca e onde ela está instalada, se em alguma casa ou até mesmo se o documento foi gerado de algum órgão público.

    No começo de fevereiro, a PF identificou impressões digitais no documento. Um cruzamento de dados está sendo feito para saber quem teve contato com a minuta e a investigação avançar.

    Julgamento no TSE

    Nesta terça-feira (15), o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a decisão que incluiu a minuta do golpe encontrada na casa de Anderson Torres em ação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Corte. O documento pedia uma intervenção contra o TSE, o chamado “estado de defesa”, para anular o resultado da eleição, de vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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