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    PF pede prorrogação de inquérito contra Bolsonaro por associação da vacina à Aids

    Segundo a Polícia Federal, o prazo irá servir para receber os documentos restantes do caso

    Gabriel Hirabahasida CNN , em Brasília

    A Polícia Federal (PF) pediu, nesta quarta-feira (30), mais prazo para concluir as investigações no inquérito que apura a associação feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) da vacina contra a Covid-19 com a Aids.

    Segundo a PF, o prazo extra servirá para receber documentos restantes. Além disso, a delegada Lorena Lima Nascimento, que conduz o caso, pediu que o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, compartilhe os autos de uma petição em andamento no Supremo para fundamentar as investigações.

    O pedido foi encaminhado nesta quarta-feira (30), junto com documentos sobre o andamento das investigações até aqui.

    Bolsonaro é acusado de ter cometido crime ao associar, durante uma live nas redes sociais, a vacina contra a Covid-19 com o surgimento de casos de pessoas com Aids. A associação não conta com respaldo científico.

    No ano passado, quando abriu o inquérito, Moraes afirmou que “as condutas noticiadas do Presidente da República, no sentido de propagação de notícias fraudulentas acerca da vacinação contra o Covid-19 utilizam-se do modus operandi de esquemas de divulgação em massa nas redes sociais, revelando-se imprescindível a adoção de medidas que elucidem os fatos investigados, especialmente diante da existência de uma organização criminosa”.

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