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    PF encontra cofre e mala “entupidos” de dinheiro em operação sobre kits de robótica

    A soma do valor encontrado com alvos em Brasília ainda não foi divulgada; 110 agentes cumprem 29 mandados de busca e apreensão e dois de prisão

    Elijonas MaiaDaniel RittnerThayana Araújoda CNN

    A Polícia Federal (PF) encontrou em Brasília um cofre e uma mala “entupidos” de dinheiro durante a ação que investiga uma organização criminosa suspeita de fraudar licitações relacionadas ao fornecimento de equipamentos de robótica e lavar dinheiro em Alagoas, nesta quinta-feira (1º). A operação conta com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU).

    Mais de 110 agentes e 13 servidores do CGU cumprem 29 mandados de busca e apreensão e dois de prisão em Alagoas, Pernambuco, São Paulo, Goiás e no Distrito Federal. A soma dos valores encontrados com alvos em Brasília ainda não foi revelada.

    Dentro do cofre, a PF também encontrou cartelas de um medicamento indicado para tratamento de disfunção erétil.

    Segundo a investigação, os crimes teriam ocorrido entre 2019 e 22, em licitações relacionadas ao fornecimento de equipamentos de robótica para 43 municípios de Alagoas. As contratações seriam direcionadas de forma ilícita a uma única empresa fornecedora dos equipamentos.

    A CGU identificou que essas fraudes geraram prejuízo de R$ 8,1 milhões ao estado.

    Veja abaixo imagens do dinheiro encontrado:

    Vídeo 1:

    Vídeo 2

    TCU apontou falhas

    O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou, em auditoria julgada no fim de abril, irregularidades na destinação de R$ 26 milhões para a compra de kits de robótica por municípios alagoanos.

    Os kits foram adquiridos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e deram origem à operação da Polícia Federal, nesta quinta-feira (1º), em Alagoas. Eles custaram R$ 14 mil cada e têm, como fonte de recursos, emendas de relator do Orçamento Geral da União (OGU) — o chamado “orçamento secreto”.

    “As falhas verificadas são extremamente graves, tornando o desperdício de recursos públicos certo”, afirmou o ministro Walton Alencar Rodrigues, relator no processo no TCU, em voto aprovado pelos colegas em 26 de abril.

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