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    PF começa perícia em celular do pai de Mauro Cid

    General da reserva foi alvo de busca e apreensão na sexta-feira e é apontado como envolvido no esquema de venda de joias

    Elijonas Maiada CNN , em Brasília

    A Polícia Federal (PF) começou a perícia no celular do general Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Lourena Cid, que é da reserva, foi alvo de mandado de busca e apreensão pela PF na sexta-feira passada (11) e teve o celular apreendido, bem como um computador.

    Os peritos criminais federais devem encontrar novos elementos de conversas no celular do militar. Fotos que tenham sido apagadas do telefone também são passíveis de recuperação, conforme trabalho da perícia.

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    O núcleo de inteligência da PF também consegue recuperar mensagens que tenham sido apagadas em aplicativos de mensagens e outros elementos da chamada nuvem, que é onde ficam armazenados os itens do celular de forma online.

    Os investigadores acreditam que o que pode ser encontrado no celular de Cid pai será fundamental para novas nuances e episódios de comprovação das vendas de joias valiosas do governo brasileiro no exterior. Até então, as mensagens captadas haviam sido do celular de Cid filho.

    Em uma das mensagens, Mauro Cid e Mauro Lourena Cid conversam sobre onde depositar um valor de R$ 346 mil após a venda de um Rolex, segundo investigação da PF. No texto, Lourena Cid repassa a conta dele para receber o dinheiro. E o tenente-coronel Cid envia foto do comprovante de depósito, aponta a PF.

    Em outra conversa, os agentes encontraram o general Mauro Cid no reflexo de uma escultura que estaria sendo negociada para venda. Ele teria tirado foto para mostrar o objeto.

    Na sexta-feira (11), a PF cumpriu quatro mandados de busca e apreensão contra Mauro Cid, Mauro Lourena Cid, o advogado Frederick Wassef e o tenente Osmar Crivelatti.

    Wassef nega qualquer envolvimento no caso. A defesa de Crivelatti não foi encontrada. E os advogados de Mauro Cid deixaram o caso e os militares ainda não anunciaram nova defesa.

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