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    PF apura se Mauro Cid teria vendido e depois recomprado relógio Rolex

    Segundo fontes da investigação, a desconfiança é que o objeto valioso teria sido recomprado após cobrança do TCU para que o presente fosse incorporado ao patrimônio público

    Gustavo Uribe

    A Polícia Federal apura se o ex-ajudante de ordem da Presidência da República Mauro Cid teria vendido e depois recomprado um relógio Rolex avaliado em US$ 60 mil (quase R$ 300 mil pela cotação atual do dólar).

    Segundo fontes da investigação, a desconfiança é que o objeto valioso teria sido recomprado após cobrança da TCU (Tribunal de Contas da União) para que o presente fosse incorporado ao patrimônio público.

    Cid tentou vender o relógio de luxo recebido em viagem oficial ao Reino da Arábia Saudita. A informação consta de documentos recebidos pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.

    Veja também – Operação da PF mira pai de Mauro Cid

    Em troca de e-mails obtida pela CPMI, um interlocutor responde a Mauro Cid agradecendo pelo interesse em vender o relógio, e questiona se a peça tem certificado de garantia original.

    O remetente explica, ainda, que o mercado para relógios da marca Rolex usados está em baixa, já que o valor de produção é muito elevado.

    Cid respondeu que não possui certificado, já que o relógio foi recebido como presente em viagem oficial, mas garantiu que a peça nunca foi usada.

    A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira (11) mandados de busca e apreensão contra o general Mauro César Lourena Cid, pai do tenente-coronel Mauro Cid.

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