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    Pesquisa Quaest: oposição amplia vantagem em popularidade digital no Congresso

    Nikolas Ferreira e Fábio Teruel seguem na liderança na Câmara; no Senado, Cleitinho e Flávio Bolsonaro estão nas primeiras colocações do ranking

    Prédio do Congresso Nacional, em Brasília
    Prédio do Congresso Nacional, em Brasília Ton Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo

    Tiago Tortellada CNN

    em São Paulo

    Uma pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (4) apontou que os congressistas da oposição ampliaram vantagem quanto à popularidade digital em relação aos “independentes” e os da base governista.

    Entre os parlamentares da Câmara dos Deputados, Nikolas Ferreira (PL) e Fábio Teruel (MDB) continuam na liderança. André Janones, o único deputado governista no top 10, caiu quatro posições com relação à pesquisa divulgada no início de abril.

    Já no Senado, Cleitinho (Republicanos) e Flávio Bolsonaro (PL) estão nas primeiras colocações do ranking. A oposição nesta Casa ocupa nove das dez primeiras posições. Cid Gomes (PDT), considerado “independente”, cresceu para o top 10, sendo a “exceção”.

    A pesquisa indicou que o crescimento de Cid Gomes se deve a debates na Comissão de Assuntos Econômicos. Além disso, outros assuntos impactaram na popularidade digital de congressistas, entre eles o PL das Fake News e as discussões da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.

    Outra conclusão do relatório é que a tramitação do PL das Fake News retratou a diferença na capacidade das bases de influenciar o debate nas redes. “Governistas pouco falaram do assunto antes da votação de urgência e rapidamente perderam espaço para os opositores”, destaca a pesquisa.

    Além disso, ressaltaram que os opositores conseguiram emplacar uma narrativa de que o projeto de lei poderia levar à censura e violar a liberdade de expressão.

    Essa pressão também teria chegado às redes de deputados não alinhados ao governo que tinham votado a favor da urgência. Assim, foi avaliado que a narrativa predominante “é desfavorável para o governo”.

    Resultados

    O Índice de Popularidade Digital (IPD) da oposição no Senado Federal chega a 25,2; frente a 17,7 dos governistas e 16,5 dos independentes.

    Na Câmara dos Deputados, os números ficam em 17,7 da oposição; 15,1 dos governistas e 15 dos independentes.

    Pesquisa Genial/Quaest divulgada em maio mostra Índice de Popularidade Digital na Câmara dos Deputados e no Senado Federal
    Pesquisa Genial/Quaest divulgada em maio mostra Índice de Popularidade Digital na Câmara dos Deputados e no Senado Federal / Genial/Quaest

    Veja o ranking na Câmara dos Deputados:

    1. Nikolas Ferreira (PL) — Oposição
    2. Fábio Teruel (MDB) — Independente
    3. Eduardo Bolsonaro (PL) — Oposição
    4. Maurício Marcon (Podemos) — Oposição
    5. Marcel Van Hattem (Novo) — Oposição
    6. Tiririca (PL) — Oposição
    7. André Janones (AVANTE) — Governo
    8. André Fernandes (PL) — Oposição
    9. Bia Kicis (PL) — Oposição
    10. Deltan Dallagnol (Podemos) — Oposição

    Veja o ranking no Senado:

    1. Cleitinho (Republicanos) — Oposição
    2. Flávio Bolsonaro (PL) — Oposição
    3. Sergio Moro (União Brasil) — Oposição
    4. Magno Malta (PL) — Oposição
    5. Damares Alves (Republicanos) — Oposição
    6. Romário (PL) — Oposição
    7. Marcos do Val (Podemos) — Oposição
    8. Hamilton Mourão (Republicanos) — Oposição
    9. Cid Gomes (PDT) — Independente
    10. Marcos Pontes (PL) — Oposição

    Metodologia

    O levantamento da Genial/Quaest foi feito entre 1° de abril e 02 de maio. O público-alvo pesquisado foi de 513 deputados federais e 81 senadores.

    O Índice de Popularidade Digital (IPD) é construído a partir de 152 variáveis coletadas nas principais plataformas digitais. Essas variáveis constituem dimensões analíticas e são agrupadas de acordo com um modelo de aprendizado de máquina.

    O algoritmo do IPD pondera a relevância de cada dimensão e reporta um valor que agrega todo o conteúdo digital analisado. Esse indicador varia de 0 a 100 e pode ser comparado ao longo do tempo.

    A fonte dos dados incluiu Facebook, Instagram, Twitter, Google, Wikipedia e YouTube.