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    Pesquisa mostra chances de pré-candidatos à Presidência segundo investidores

    Levantamento da XP revela que Lula tem 45% de chance de ganhar; Bolsonaro, 26% e Moro, 16%, de acordo com mercado financeiro

    Artur Nicocelido CNN Brasil Business*

    São Paulo

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 48% de chance de ganhar a eleição de 2022, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece com 26%, segundo pesquisa da XP feita online com 91 investidores institucionais (grandes bancos e gestoras).

    Na sequência, aparece o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro (Podemos), com 16%. O ex-juiz da Lava Jato se filiou ao partido em 10 de novembro. Em quarto lugar está o governador do estado de São Paulo João Doria (PSDB), com 5%.

    Por último, entre eles, vem Ciro Gomes (PT), com 3%.

    Expectativa dos ativos

    Os participantes também foram questionados sobre economia.

    Caso o Lula ganhe, 32% dos entrevistados do mercado financeiro acreditam que os preços dos ativos cairão de 5% a 10%, enquanto 15% pensam que haverá uma queda de 10% a 20%.

    Caso o petista seja eleito, 21% dos entrevistados imaginam que o Ibovespa perderá de 10% a 20%, enquanto 19% pensam que não haverá nenhuma mudança.

    Por outro lado, caso Bolsonaro permaneça no cargo, 46% julgam que não haverá nenhuma mudança nos preços dos ativos. Para 45% dos entrevistados, o Ibovespa permanecerá no mesmo patamar.

    Já Doria divide opiniões. Uma parte acredita que haverá uma valorização de 5% a 10% no índice, enquanto a outra metade pressupõe que haja um crescimento de 10% a 20% nos ativos. Para 31%, o Ibovespa subirá de 10% a 20%.

    37% dos entrevistados acreditam ainda que o preço dos ativos subirá de 5% a 10%, caso Moro seja eleito, enquanto 33% afirmam que o Ibovespa terá uma alta de 10% a 20%.

    Por fim, 34% dos grandes bancos e gestoras dizem que os ativos perderão de 10% a 20% do seu valor, caso Ciro Gomes seja eleito. E, ao mesmo tempo, 24% pensam que o principal índice brasileiro terá uma queda de 20% a 30% no próximo ano, com o pedetista no poder.