Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Perícia diz que Torres mandou impedir que criminosos chegassem ao STF e que Ibaneis não se omitiu

    Análise consta em laudo feito pela PF e enviado ao Supremo Tribunal Federal

    Criminosos invadem o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF)
    Criminosos invadem o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Gabriela CoelhoLarissa Rodriguesda CNN

    Em Brasília

    A Polícia Federal enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um laudo sobre uma análise feita no celular do delegado Fernando Sousa Oliveira. A perícia constatou, diante das mensagens, que o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres proibiu que criminosos chegassem perto do prédio do Supremo.

    “Importante salientar que, a partir do momento em que no grupo Difusão é divulgada informação de que manifestantes chegam à Esplanada dos Ministérios e começam a mexer em peças metálicas que estavam disponíveis no gramado central, há uma ênfase por parte do Ex-Ministro Anderson Torres, para Fernando, para que não deixasse chegar ao STF”, diz a mensagem.

    O relatório de análise de mídia está no inquérito que investiga possível omissão de autoridades públicas no impedimento dos atos de vandalismo praticados no dia 8 de janeiro contra as sedes dos Três Poderes da República.

    Em 3 de fevereiro, durante o depoimento, Torres disponibilizou à PF o acesso aos arquivos do celular (nuvem) e também afirmou que pode entregar todos os seus sigilos desde telefônico, bancário ao telemático, que protege a troca de mensagens do celular. Torres colocou também seu passaporte à disposição.

    Sobre Ibaneis, a PF concluiu ainda que, “pela análise da mídia disponível, considerando todo exposto, de forma cronológica, a investigação não revelou atos do governador Ibaneis em mudar planejamento, desfazer ordens de autoridades das forças de segurança, omitir informações a autoridades superiores do governo federal ou mesmo de impedir a repressão do avanço dos manifestantes durante os atos de vandalismo e invasão”.