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    Perícia da PF reforça elementos sobre plano de golpe, dizem fontes

    Análises são feitas no material apreendido com o coronel Flávio Botelho Peregrino, ex-assessor do general Walter Braga Netto

    Gabriela Pradoda CNN , Brasília

    As perícias feitas, até agora, no material apreendido com o coronel Flávio Botelho Peregrino, ex-assessor do general Walter Braga Netto, reforçam os elementos da tentativa de golpe, dizem fontes da Polícia Federal (PF).

    De acordo com integrantes da investigação, os documentos mostram que a cúpula do governo de Jair Bolsonaro (PL) se dispôs a atentar contra o Estado Democrático de Direito com amplo planejamento.

    Diante das provas, novos indiciamentos, inclusive do coronel, não estão descartados.

    Os materiais ainda são analisados já que houve muitos equipamentos apreendidos: quatro notebooks, dois celulares do modelo iPhone, dois HDs externos e 36 pen drives, segundo apurou a CNN.

    A intenção dos investigadores é terminar a perícia até março. O conteúdo será enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito do golpe.

    A prisão de Braga Netto e busca e apreensão contra o coronel foi deflagrada após a PF encontrar indícios de que o general tentou saber o conteúdo da delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid.

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou a prisão por tentativa de obstrução de justiça.

    Denúncia da PGR

    Na denúncia, a Procuradoria-Geral da República (PGR) cita um documento apreendido na sede do PL, em Brasília, na mesa do coronel. O documento, segundo a procuradoria, tem “conteúdo muito semelhante, reforçam a unidade de desígnios dos integrantes da organização criminosa.

    Na mesa ocupada pelo coronel Flávio Botelho Peregrino, então Assessor de Walter Braga Netto, foi encontrada a pasta denominada “memórias importantes”, que continha esboço da denominada “Operação 142”.

    Já Braga Netto, denunciado pela PGR, é citado como integrante de um “núcleo crucial da organização criminosa”.

    Gonet diz que desse núcleo partiu “as principais decisões e ações de impacto social” informados na denúncia.

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