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    “Pelo acordo, greve no INSS está terminada”, diz ministro da Previdência

    Carlos Lupi diz que governo está “fazendo o que pode” para negociar demandas; servidores ocuparam prédio do instituto em Brasília e defenderam manutenção da greve na terça-feira (24)

    Gabriela Boechatda CNN* , Brasília

    O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse nesta quinta-feira (26) que considera a greve dos servidores do INSS terminada por causa de um acordo feito com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS).

    “Essa greve, pelo acordo, já está terminada. Temos alguns focos, mas, na conversa e no diálogo, vamos resolvendo”, disse em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da EBC.

    Lupi afirmou que a maioria dos estados já voltaram a funcionar normalmente. Segundo ele, foi feito um primeiro acordo com a CNTSS, uma das representantes da categoria, e agora há um esforço do governo para conseguir acordo com outras duas, que ainda resistem.

    “Nós estamos fazendo o que podemos, nós pegamos o que eu chamo de herança maldita. […] A gente tem muitas deficiências herdadas de caixa, do tesouro, de conseguir resolver todos os problemas. Mas aos pouquinhos vamos resolvendo”, afirmou.

    O acordo com a CNTSS foi assinado no final de agosto, porém não foi suficiente para pôr fim à greve em diversos estados, e parte dos trabalhadores segue em paralisação. Isso porque outras representantes da categoria, como a Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) e a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), não consideraram as propostas do governo suficientes.

    Porém, pelo fato do governo considerar a greve encerrada, o INSS determinou que a manutenção da greve, a partir de 20 de setembro, seja considerada falta injustificada para os trabalhadores.

    Na última terça-feira (24), a Fenasps ocupou o prédio da Direção Central do INSS em Brasília e protocolou notificações extrajudiciais que advertem a presidência do instituto pelo descumprimento de preceitos legais em relação ao direito à greve.

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