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    Pedidos de registro de armas de uso restrito caem 60% após decreto de Lula

    "Acabou o 'liberou geral' de armas no Brasil", declarou o ministro da Justiça, Flávio Dino

    Elijonas Maiada CNN

    Em Brasília

    O número de pedidos de armas de uso restrito caiu consideravelmente em janeiro de 2023 na comparação com o mesmo período do ano passado. A queda se dá após o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicado no dia 1º de janeiro que proíbe a venda e novos registros de armamentos.

    De 9.719 pedidos no ano passado, o número caiu para 3.888 neste ano, uma redução de 60%. “Acabou o ‘liberou geral’ de fogo armas no Brasil. Nós queremos dialogar com todos. Vamos, inclusive, ouvir os armamentistas em audiências públicas, mas o ‘liberou geral’ não voltará”, declarou o ministro Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública, em entrevista coletiva à imprensa nesta quinta-feira (16).

    O ministro acredita que a queda no número de registro de novas armas no Brasil acarretará na queda de crimes violentos. “As armas de fogo são desviadas para quadrilhas, negócios ilegais, para fraudes, falcatruas, e aumenta, até os crimes de feminicídio”, pontuou.

    Recadastramento

    Sobre o recadastramento de armas no país, após a portaria do Ministério da Justiça, mais de 68 mil armamentos já foram recadastrados no sistema da Polícia Federal, sendo 66.488 de uso permitido e 2.464 de uso restrito. Mas esse número representa apenas 10% do total no Brasil.

    Por isso, o ministro faz um apelo: “Meu pedido é que todas as pessoas cumpram a lei. Peço que todos façam recadastramento, pois essas pessoas não ficarão com armas ilegais no Brasil.”

    Segundo Dino, “quem não se recadastrar, automaticamente estará portando uma arma irregular e está sujeito às sanções e apreensões”.

    O recadastramento é feito pelo site da PF.