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    Pedido de investigação contra Moraes é “anormalidade institucional”, diz Pacheco

    Presidente Jair Bolsonaro entrou com um pedido para apurar suposto abuso de autoridade do ministro do STF

    Tiago Tortellada CNN em São Paulo

    O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que o pedido de investigação contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) à Procuradoria-Geral da República (PGR) é “mais uma anormalidade institucional”.

    “Mais um episódio de anormalidade institucional que a gente busca corrigir. É muito importante que se corrija e que as instituições e os membros dessas instituições possam se respeitar”, afirmou o senador durante entrevista coletiva.

    Mais cedo nesta quarta-feira (18), Bolsonaro pediu que a PGR investigue Moraes nos moldes da notícia-crime apresentada na terça-feira (17). Pacheco observou que cabe agora ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras, avaliar a petição.

    A CNN entrou em contato com o Planalto para comentários sobre a fala de Rodrigo Pacheco, mas não teve retorno até a última atualização desta matéria.

    Notícia-crime contra Moraes

    Na noite desta terça-feira (17), o presidente Jair Bolsonaro ajuizou uma notícia-crime contra o ministro Alexandre de Moraes por supostos ataques à democracia, desrespeito à Constituição e desprezo aos direitos e garantias fundamentais.

    O requerimento questiona ainda o inquérito das fake news.

    Porém, no início da tarde desta quarta, o ministro Dias Toffoli, do STF, negou a continuidade da ação, argumentando que “os fatos narrados na inicial evidentemente não constituem crime e que não há justa causa para o prosseguimento do feito, nego seguimento”.

    Sobre o caso, Rodrigo Pacheco observou que a petição é um direito constitucional, mas que, com a decisão de Toffoli, é um “episódio resolvido”.