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    Peça orçamentária também é jogada política que força o diálogo entre Poderes

    Governo Federal enviou o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2022 ao Congresso Nacional nesta terça-feira (31)

    Da CNN , São Paulo


    O governo federal enviou o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2022 ao Congresso Nacional nesta terça-feira (31), que estabelece o orçamento da União para o próximo ano e estima as receitas e despesas do Executivo. Além do orçamento, o país tem acompanhado discussões importantes em torno da economia que movimentam diretamente o cenário político, é o que apontam os analistas de economia e política da CNN Raquel Landim, Thais Arbex e Caio Junqueira.

    Em relação ao orçamento, há discussões sobre precatórios, a possibilidade de uma abertura fiscal para colocar um novo Bolsa Família em andamento, e os políticos começam a perceber que não terá outra solução, senão a de adiar o auxílio emergencial. Para a analista Thais Arbex, estes cenários estão muito atrelados e a preocupação a seguir é, o que fazer com os 20 milhões de brasileiros que perderão o auxílio emergencial em outubro, sendo que uma reformulação do Bolsa Família não será suficiente.

    Enquanto a analista Raquel Landim afirma que o ministro Paulo Guedes e a equipe de Economia não têm a força política necessária para sustentar a peça orçamentária, e que eles não vão ter a força política para sustentar esses números; Caio Junqueira avalia que a peça orçamentária é um recado que o poder Executivo mandou para o Judiciário e o Legislativo.

    Logo, segundo Caio Junqueira, já se vê as peças politicas se movendo, operando para ver como irão burlar a questão dos precatórios, para abrir espaço e ter recursos para a política eleitoral de 2022.

    Quem está tocando o diálogo em relação ao orçamento é o poder Judiciário, é Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o Poder Executivo fez de propósito uma peça de ficção, para forçar os dois Poderes a sentarem e dialogarem.

    O orçamento também é uma jogada política, acrescenta a analista Thais Arbex, que reitera a ausência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em meio a discussões sobre crise hídrica, orçamento e auxílio. No momento, Bolsonaro foca em uma tentativa de atrair uma crise institucional para chamar pessoas para uma manifestação.

    Confira a análise completa no vídeo acima.

    (Publicado por Anna Gabriela Costa)

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