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    PEC não pode “abrir porteira” para gastos públicos, diz deputado Marcelo Ramos

    Parlamentar foi indicado nesta quinta-feira (10) para compor grupo técnico para Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas da equipe de transição do novo governo federal

    Rudá MoreiraRenata Souzada CNN

    em São Paulo

    “Essa PEC é uma situação excepcionalíssima e, portanto, ela deve ser usada exclusivamente para o cumprimento desses dois compromissos de campanha”, argumentou.

    O deputado analisou ainda a disparada do dólar e a queda do Ibovespa no dia em que Lula fez um discurso questionando o teto de gastos. O petista falava durante sua primeira visita ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, sede da equipe de transição.

    “Por que as pessoas são levadas a sofrerem por conta de garantir a tal da estabilidade fiscal nesse país? Por que que toda hora as pessoas falam que é preciso cortar gastos? É preciso fazer superávits? É preciso fazer tetos de gasto? Por que as mesmas pessoas que discutem com seriedade o teto de gasto não discutem a questão social do país?”, questionou Lula.

    Ramos defendeu as declarações do presidente eleito, ressaltando que a fala segue o que foi formalizado pelo petista durante a corrida presidencial na “Carta para o Brasil do amanhã”.

    Sobre o Ibovespa, o parlamentar afirmou que é preciso “separar aqueles operadores do mercado do dia-a-dia dos grandes investidores, que são os players principais da Bolsa de Valores e da captação de recursos no Brasil. Precisamos lembrar que, ao tempo em que esses operadores do mercado, logo após a vitória do presidente Lula, faziam também uma grita de lamento, o Brasil foi enxurrado de dólares”, afirmou.

    *Assista à íntegra da entrevista no vídeo acima.