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    PEC do Estouro consegue assinaturas e começa a tramitar na CCJ do Senado

    Senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator-geral do Orçamento de 2023, protocolou o projeto na Casa, na tarde desta segunda (28), com gasto extrateto que pode chegar a R$ 198 bilhões

    Gabriel HirabahasiLéo Lopesda CNN

    em Brasília e São Paulo

    A PEC da equipe de transição de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi apresentada para viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil (ou Bolsa Família, caso o nome venha a ser alterado), atingiu o número mínimo de assinaturas necessário para o início da tramitação e já foi registrada no sistema do Senado

    Nomeada como PEC 32/2022, a PEC do Estouro já conta, até a última atualização, com 28 assinaturas registradas – ou seja, mais que as 27 assinaturas necessárias para o início da tramitação na Casa.

    Agora, a proposta aguarda despacho da Mesa Diretora do Senado para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. Caberá ao presidente do colegiado, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), definir quem será o relator da proposta. A expectativa é que o próprio Alcolumbre seja o relator da PEC.

    Senadores que assinaram a PEC

    • 1. Senador Marcelo Castro (MDB/PI)
    • 2. Senador Alexandre Silveira (PSD/MG)
    • 3. Senador Jean Paul Prates (PT/RN)
    • 4. Senador Dário Berger (PSB/SC)
    • 5. Senador Rogério Carvalho (PT/SE)
    • 6. Senadora Zenaide Maia (PROS/RN)
    • 7. Senador Paulo Paim (PT/RS)
    • 8. Senador Fabiano Contarato (PT/ES)
    • 9. Senador Flávio Arns (PODEMOS/PR)
    • 10. Senador Telmário Mota (PROS/RR)
    • 11. Senador Randolfe Rodrigues (REDE/AP)
    • 12. Senador Humberto Costa (PT/PE)
    • 13. Senadora Eliziane Gama (CIDADANIA/MA)
    • 14. Senador Carlos Fávaro (PSD/ MT)
    • 15. Senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB)
    • 16. Senador Paulo Rocha (PT/PA)
    • 17. Senador Jader Barbalho (MDB/PA)
    • 18. Senador Jaques Wagner (PT/BA)
    • 19. Senador Acir Gurgacz (PDT/RO)
    • 20. Senadora Mailza Gomes (PP/AC)
    • 21. Senador Otto Alencar (PSD/BA)
    • 22. Senadora Leila Barros (PDT/DF)
    • 23. Senador Omar Aziz (PSD/AM)
    • 24. Senadora Nilda Gondim (MDB/PB)
    • 25. Senadora Simone Tebet (MDB/MS)
    • 26. Senador Confúcio Moura (MDB/RO)
    • 27. Senador Sérgio Petecão (PSD/AC)
    • 28. Senadora Rose de Freitas (MDB/ES)

    Na tarde desta segunda (28), o projeto foi protocolado na Casa pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI), que é relator-geral do Orçamento de 2023. O texto é praticamente o mesmo da minuta apresentada pela transição de governo no último dia 16.

    Está previsto um gasto extrateto que pode chegar a R$ 198 bilhões – R$ 175 bilhões que seriam destinados para o novo Bolsa Família (antigo Auxílio Brasil) acrescidos de R$ 23 bilhões para investimentos prioritários para o novo governo.

    A exceção do Bolsa Família em relação ao teto, que na minuta era prevista por tempo indeterminado, foi proposta ao Senado por um prazo de quatro anos.

    “Estou apresentando hoje a PEC. Porque os prazos estão muito curtos e vamos fazer as negociações enquanto a PEC estiver tramitando”, disse Castro à CNN nesta terça (29).

    “O texto é aquele texto que foi apresentado pela equipe de transição. Excepcionalizando o Bolsa Família do teto de gastos agora por quatro anos. É o mesmo texto”, disse.

    Inicialmente, a ideia do PT era que os recursos destinados a bancar o Bolsa Família ficassem de fora do teto por tempo indeterminado.

    Porém, após resistências de líderes políticas no Congresso, petistas e aliados preferiram enviar o texto com a duração de quatro anos. Ainda assim, sabem que também deverão ter que negociar esse prazo, que pode cair a um ou dois anos.

    Em atualização