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    Parlamentares e ex-embaixador discutem retomada de relações entre Brasil e Venezuela

    Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai restabelecer relações diplomáticas com a Venezuela

    Vinícius TadeuEster CassaviaLetícia Britoda CNN , em São Paulo

    O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai restabelecer relações diplomáticas com a Venezuela.

    As relações entre os países estavam suspensas desde 2019, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro reconheceu o então líder opositor Juan Guaidó como presidente interino do país.

    Os deputados federais Carlos Zarattini (PT-SP) e Alexis Fonteyne (Novo-SP) e o ex-embaixador do Brasil em Washington e Londres, Rubens Barbosa, discutiram em painel da CNN nesta terça-feira (3) perspectivas sobre a política externa do governo Lula neste contexto.

    “O Brasil errou nesses últimos anos em isolar a Venezuela. Temos muitos interesses em comum com a Venezuela, políticos, econômicos, comerciais e até de segurança por causa dos crimes transnacionais. Há uma série de importantes interesses que o Brasil deixou de lado, sem falar a decisão equivocada de fechar a embaixada e os consulados brasileiros que dão assistência aos brasileiros na Venezuela”, avaliou o ex-embaixador.

    O deputado petista afirmou que resgatar o diálogo entre os dois países é um dos pontos necessários neste momento.

    “São dois países que tem uma relação muito forte e a gente tem que procurar aprofundar essa relação. Lógico que todos nós queremos e lutamos pela democracia e queremos que a democracia seja ampla na Venezuela. Ter reconhecido um governo que não se instalou, que é fake, que é o do Juan Guaidó, e deixar de reconhecer e de ter relações normalizadas com a Venezuela é um completo absurdo”, disse Zarattini.

    O parlamentar do Novo destacou que o país deve impor restrições na retomada de relações com a Venezuela.

    “Se o Brasil vai ter relações com a Venezuela, que sejam restritas, que coloquem claramente quais são essas relações e as condições para isso. Estabelecer uma democracia ampla, acabar com essa reeleição indefinida, que acaba fazendo com que Nicolás Maduro se perpetue como um ditador sanguinário e que não permite que as oposições trabalhem”, afirmou Fonteyne.

    (Publicado por Lucas Rocha)

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