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    Para Mourão, Cappelli “não tem currículo” para assumir o GSI

    Ex-interventor federal no DF assume o órgão interinamente depois da queda de Gonçalves Dias por causa da divulgação de vídeos relacionados aos atos de 8 de janeiro

    Gustavo Uribe

    O ex-vice-presidente Hamilton Mourão lamentou nesta quarta-feira (19) a escolha do jornalista Ricardo Cappelli para assumir interinamente o comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

    Para o general da reserva, que atualmente é senador pelo Republicanos no Rio Grande do Sul, a mudança é “trágica” já que o interino, na avaliação dele, “não tem currículo para essa função”.

    “Trágica”, disse o senador. “O GSI nasceu por evolução do que era a Casa Militar da Presidência da República, que se funde com a Segurança Presidencial e a Secretaria do Conselho de Segurança Nacional. Esse senhor não tem currículo para essa função, avaliou.

    A CNN noticiou mais cedo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não pretendia nomear neste momento um substituto definitivo para o posto do general Gonçalves Dias, que pediu demissão nesta quarta-feira (19).

    A ideia inicial era que o general Ricardo José Nigri, ex-número 2 do GSI, assumisse interinamente o cargo. Mas o presidente mudou de ideia e decidiu colocar de forma provisória o ex-interventor da segurança pública do Distrito Federal.

    Com um civil à frente da pasta, Lula não tem mais militares no primeiro escalão da Presidência da República, um contraponto ao governo de Jair Bolsonaro (PL), que, desde a redemocratização, teve o maior número de militares na Esplanada dos Ministérios.

    A escolha de um civil para o primeiro escalão retomou um debate no governo federal feito durante o período de transição: se o GSI deveria perder o status ministerial. A ideia, porém, é que, por enquanto, siga como uma pasta de primeiro escalão.

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