Para evitar críticas, líderes petistas defendem programa de governo enxuto
Avaliação é de que Lula já é conhecido e que, por isso, não precisaria de um plano de intenções detalhado; para petistas, ex-presidente deveria se inspirar em discurso de Tancredo Neves em 1985
Para evitar dar munição eleitoral a partidos adversários, um grupo de dirigentes petistas tem defendido que o programa eleitoral do partido para as eleições presidenciais deste ano seja enxuto.
Na avaliação de lideranças da legenda, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já é conhecido pela população brasileira, o que poderia eximi-lo de apresentar uma espécie de plano detalhado de intenções para a eleição deste ano.
Além disso, eles argumentam que, na dianteira nas pesquisas eleitorais, o petista será alvo prioritário de ataques e, por isso, deve evitar dar munição eleitoral para adversários. Eles lembram do ocorrido em 2014, com a campanha eleitoral da então candidata Marina Silva.
Em primeiro nas pesquisas eleitorais, a então presidenciável apresentou um plano de governo detalhado, que foi explorado por adversários, como pelo próprio PT, para criticar a sua candidatura.
Para líderes petistas, o ideal é que Lula faça um plano de governo genérico que adote um discurso semelhante ao do ex-presidente Tancredo Neves na disputa do colégio eleitoral de 1985, quando foi eleito presidente.
Na época, o discurso do então candidato do MDB era de se apresentar como uma alternativa de conciliação, que reunia forças políticas de diferentes posturas ideológicas contra o retrocesso dos últimos anos. Na época, ele fazia referência ao período da ditadura militar.
Debate
A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.
Fotos – Os pré-candidatos à Presidência da República
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) participa de solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília - 20/06/2022 • CLÁUDIO REIS/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente, governou o país entre 2003 e 2010 e é o candidato do PT • Foto: Ricardo Stuckert
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O candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) tenta chegar ao Palácio do Planalto pela quarta vez • FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Simone Tebet cumpre o primeiro mandato como senadora por Mato Grosso do Sul e é a candidata do MDB à Presidência • Divulgação/Flickr Simone Tebet
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Felipe d'Avila, candidato do partido Novo, entra pela primeira vez na corrida pela Presidência • ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
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José Maria Eymael (DC) já concorreu nas eleições presidenciais em 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018, sempre pelo mesmo partido • Marcello Casal Jr/Agência Bras
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Vera Lúcia volta a ser candidata à Presidência da República pelo PSTU. Ela já concorreu em 2018 • Romerito Pontes/Divulgação
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Leonardo Péricles, do Unidade Popular (UP), se candidata pela primeira vez a presidente • Manuelle Coelho/Divulgação/14.nov.2021
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Sofia Manzano (PCB) é candidata à Presidência da República nas eleições de 2022 • Pedro Afonso de Paula/Divulgação
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Senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), candidata à Presidência da República - 02/08/2022 • ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Padre Kelmon (PTB) assumiu a candidatura à Presidência após o TSE indeferir o registro de Roberto Jefferson (PTB) • Reprodução Facebook