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    Painel CNN: especialistas avaliam a segurança na posse de Lula

    Torquato Jardim, Arthur Trindade e Guaracy Mingardi debateram sobre a segurança do evento que acontece neste domingo (1º)

    Ester CassaviaIsabella GalvãoJorge Fernando RodriguesGabriel Fernedada CNN

    em São Paulo

    O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) toma posse oficialmente neste domingo (1º), em cerimônia em Brasília.

    Em entrevista à CNN neste sábado (31), o ex-ministro da Justiça, Torquato Jardim, o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Arthur Trindade e o analista criminal Guaracy Mingardi debateram sobre a segurança do evento.

    Para Torquato Jardim, o aparato de segurança pública do DF tem condições de evitar qualquer problema ao longo do evento.

    “Acredito que a experiência histórica do aparato de segurança pública de Brasília, todo o sistema de segurança e inteligência, está preparado o bastante para evitar um conflito. Há experiência e equipamento para isso. Não acredito em nenhuma tragédia.”

    Arthur Trindade concorda que o evento apresenta condições de ocorrer com segurança, mas ressaltou que a bomba deixada no aeroporto de Brasília aumentou a preocupação das autoridades.

    “Cerimônias de posse são uma tradição em Brasília a cada quatro anos. Há bastante tempo o aparato de segurança pública do DF planeja e prepara essa cerimônia, e a cada cerimônia que acontece, o planejamento é atualizado e refinado. Acho que as pessoas que querem assistir a posse na Esplanada, que possam ir, o planejamento está bem feito, a segurança das pessoas a principio vai ocorrer como nas outras posses.”

    “A novidade neste ano, e é uma novidade gravíssima: uma tentativa de bomba nas imediações do aeroporto elevaram o risco de preocupação e atenção das autoridades de segurança. Mas as medidas foram tomadas e estão sendo feitas, e eu acho que teremos uma posse segura”, completou.

    O analista Guaracy Mingardi alertou que apesar do preparo da polícia, riscos são inerentes a esse tipo de evento e que sempre há uma possibilidade de algum imprevisto.

    “Cerimônias sempre tem um risco inerente, ainda mais na situação que nós estamos por que tem muito maluco solto por aí. Mas a segurança presidencial, a história mostra, que ela fica mais em perigo em momentos que não se espera. Isso é um imprevisto, e não dá para contar com todo o imprevisto. O que está sendo feito controla mais ou menos, mas alguma coisa pode acontecer na plateia, não necessariamente com o presidente, mas pode. Mas a polícia está preparada para isso, eles estão acostumados”.