Padilha: Teremos saída específica para a dívida do Rio Grande do Sul
Ministro diz que governo federal está construindo uma proposta para reduzir os juros das dívidas dos estados, mas que a saída para o Rio Grande do Sul será tratada de forma específica
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta quinta-feira, 9,que o governo federal está construindo uma proposta para reduzir os juros das dívidas dos estados, mas que a saída para o Rio Grande do Sul será tratada de forma específica.
As declarações ocorreram no Senado Federal, nesta quinta-feira, 8, após a sessão conjunta do Congresso Nacional para analisar vetos presidenciais. Padilha estava prestes a entrar no gabinete do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para uma reunião junto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Segundo Padilha, a ideia é oferecer redução de juros para as dívidas, desde que os estados comprovem investimentos em educação.
“Nós estamos, junto com o ministro Fernando Haddad, construindo uma proposta”, afirmou. “Vocês conhecem o Programa Juros para a Educação, com a proposta que reduz os juros das dívidas, desde que esses recursos sejam investidos na área da educação. Estamos construindo essa proposta, conversando com os governadores.”
De acordo com o ministro, dentro dessa proposta, há a ideia de ter algo que permita que os Estados que não têm dívida com a União possam participar também.
“É lógico que o tema do Rio Grande do Sul exige que a gente encontre uma saída específica”, afirmou Padilha. “Se, em outros Estados, nós queremos que esse investimento vá para a educação e para a qualificação profissional, no Rio Grande do Sul, isso vai para a recuperação plena do Estado, num projeto de recuperação sustentável, com um tratamento específico.”
Na ocasião, Padilha também comemorou o resultado da sessão de vetos e o avanço das medidas de interesse do governo no Legislativo. Segundo ele, a semana termina bem com as aprovações do projeto sobre o DPVAT e a MP 1202.
“Mostramos que quem for pessimista no Brasil vai errar. Mais erra do que acertar”, declarou. “O governo marcou muitos gols em 2023, e vamos marcar muitos gols de novo.”