Pacheco: Vamos buscar ‘conciliação matemática’ entre teto e auxílio emergencial
Senador defendeu o limite para o crescimento dos gastos públicos, mas ressalvou que o país vive 'uma situação excepcional'
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou à CNN na noite desta segunda-feira (1º) que vai buscar “uma conciliação matemática” entre o teto dos gastos públicos e a necessidade de uma medida de assistência social após o fim do auxílio emergencial.
“O que eu busco é uma conciliação matemática, com fundamentos econômicos e fundamentos sociais, juntamente com a equipe de governo do Ministério da Economia, para que possamos encontrar um caminho de assistir essas pessoas realmente necessitadas”, disse Pacheco, entrevistado pelo âncora William Waack e pela colunista Thaís Arbex.
Essa solução, diz Pacheco, pode ser a reedição do auxílio emergencial, pode ser “um programa de renda básica análogo” ou um “incremento no Bolsa Família”.
O novo presidente do Senado defendeu a continuidade do teto de gastos, mas falou em “situação excepcional” diante da pandemia da Covid-19.
“A observância do teto de gastos e da responsabilidade fiscal deve fazer parte da nossa pauta do Senado Federal, em alinhamento com o governo federal. Agora, obviamente vivemos uma situação excepcional no Brasil”, prosseguiu o senador do DEM de Minas Gerais.
Rodrigo Pacheco defendeu a ampliação da vacinação contra o novo coronavírus como medida de saúde pública e de proteção da economia. O senador afirmou que o Legislativo apoiará a implementação de qualquer vacina que seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).