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    Pacheco fala em pacificação, independência dos Poderes e colaboração com Executivo

    Presidente reeleito do Senado afirmou que discurso de ódio deve ser combatido e pregou união no Congresso

    Tiago Tortellada CNN , em São Paulo

    Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito presidente do Senado nesta quarta-feira (1°), vencendo a disputa contra Rogério Marinho (PL-RN). Durante o discurso após a vitória, afirmou que é necessário pacificação no Brasil como um todo, inclusive no Congresso.

    Assim, pregou união dentro da Casa legislativa, ressaltando que o recado que o Senado dá ao Brasil é da “defesa intransigente da democracia“.

    “Pacificação não significa omissão ou leniência. Não é inflamar a população com narrativas inverídicas, tampouco com soluções aparentes que, na verdade, geram instabilidade institucional. Pacificação não significa se calar diante de atos antidemocráticos”, disse.

    “Pacificação é buscar cooperação, lutar pela verdade, abandonar o discurso de nós contra eles e entender que o Brasil é imenso e diverso. Mas o Brasil é um só”, acrescentou.

    Assim, Pacheco destacou que é preciso erradicar o que chamou de “polarização tóxica”, que os interesses do Brasil estão acima de questões partidárias e que os atos criminosos contra os Três Poderes em 8 de janeiro “não podem e não vão se repetir”.

    “Brasileiros precisam voltar a se divergir civilizadamente. Precisam reconhecer com absoluta sobriedade, quando derrotados, e respeitar a autoridade das instituições públicas”, observou.

    “Discurso de ódio, da mentira, discurso golpista que aflige e afasta a democracia deve ser desestimulado, desmentido, combatido por todos nós, sem exceções. O enfrentamento da desinformação deve ser claro, assertivo, direto”, advertiu.

    Além disso, o presidente reeleito defendeu a independência entre os Poderes, mas ressaltou que irá colaborar com o governo federal.

    Durante o discurso, Pacheco também cumprimentou o adversário Rogério Marinho e os senadores Otto Alencar e Eduardo Girão.

    Leia a íntegra do discurso neste link.

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