Organização criminosa planejou e executou ações clandestinas para matar Moraes, diz PF
Também foram previstas as mortes dos eleitos Lula e Alckmin, presidente e vice, respectivamente
A organização criminosa que desejava dar um golpe de Estado no país planejou e executou ações clandestinas para prender e matar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A informação consta no relatório da Polícia Federal (PF) divulgado nesta terça-feira (25).
A ação final aconteceu no dia 15 de dezembro de 2022, data em que a consumação do golpe ficou mais próxima de acontecer.
Além disso, foram previstos assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), para extinguir a chapa vencedora das eleições de 2022.
Veja o trecho:
Nesse contexto, a investigação, com base nas medidas cautelares probatórias deferidas pelo juízo, avançou em identificar que a organização criminosa planejou e executou ações clandestinas para prender/matar o ministro ALEXANDRE DE MORAES. A ação final foi realizada no dia 15 de dezembro de 2022, data em que a consumação do golpe de Estado ficou mais próxima de se concretizar. Além disso, o planejamento operacional previu o assassinato do então presidente da República eleito LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, por envenenamento, e do vice-presidente eleito, GERALDO ALCKIMIN, com a finalidade de extinguir a chapa vencedora das eleições presidenciais de 2022.