Oposição na CPMI quer quebra de sigilos de hacker da Vaza Jato desde 2017
O objetivo, segundo deputados e senadores, é identificar alguma movimentação atípica no período em que Delgatti invadiu celulares de autoridades envolvidas na Operação Lava Jato
![Parlamentares da oposição irão pedir quebra dos sigilos bancários e telemáticos do hacker Walter Delgatti Parlamentares da oposição irão pedir quebra dos sigilos bancários e telemáticos do hacker Walter Delgatti](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2023/06/hacker-lava-jato.jpg?w=1220&h=674&crop=1)
Parlamentares da oposição afirmaram à CNN no sábado (12) que irão apresentar requerimento na CPMI do dia 8 de janeiro que pede a quebra dos sigilos bancários e telemáticos do hacker Walter Delgatti.
O objetivo, segundo deputados e senadores, é identificar alguma movimentação atípica no período em que Delgatti invadiu celulares de autoridades envolvidas na Operação Lava Jato, dando início a investigações sobre a atuação da força-tarefa.
Em junho de 2019, o site “The Intercept Brasil” divulgou mensagens de Sergio Moro e procuradores da Lava Jato que foram vazadas pelo hacker. Segundo Walter Delgatti, ele não recebeu pelas informações divulgadas.
As mensagens sugeririam que Moro e o procurador Deltan Dallagnol combinavam operações. Um mês depois, em julho de 2019, Delgatti foi preso na operação Spoofing, que investigava o caso.
A CPMI já aprovou outro requerimento que pede a quebra de sigilo de Walter Delgatti. A autoria do pedido é da senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Mas o pedido da parlamentar se refere a partir se 2019. A oposição quer a quebra de sigilo anterior a 2019 até 2023.
VÍDEO: Defesa de hacker não pretende pedir direito ao silêncio em CPMI
No dia 2 de agosto, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) confirmou ter feito pagamentos ao hacker da Vaza Jato, Walter Delgatti. No entanto, ela afirmou que o contratou para realizar serviços em seu site pessoal.
De acordo com a parlamentar, R$ 3 mil de sua cota para comunicação foram usados para fazer os pagamentos a Delgatti. O restante, que somam R$ 13,5 mil, segundo fontes da Polícia Federal (PF), saiu de seu próprio bolso.
Procurado pela CNN, o advogado de Delgatti, Ariovaldo Moreira, afirmou que não há necessidade deste pedido. “Parlamentares da oposição não necessitam requerer a quebra de sigilo, pois esta prova já foi produzida na Operação Spoofing”, disse.
A investigação se refere ao vazamento de conversas de autoridades envolvidas na operação Lava Jato, como o procurador Deltan Dallagnol e o ex-ministro da Justiça e da Segurança Pública Sérgio Moro, em aplicativos de trocas de mensagens. Segundo a defesa de Delgatti, a comissão só precisa “requerer o compartilhamento ao juízo da 10ª Vara Federal de Brasília”.
- 1 de 25
Brasília contabiliza estragos nas sedes dos Três Poderes no dia seguinte a ataque
Crédito: Secom / Reprodução - 2 de 25
Brasília contabiliza estragos nas sedes dos Três Poderes no dia seguinte a ataque
Crédito: Secom / Reprodução - 3 de 25
Brasília contabiliza estragos nas sedes dos Três Poderes no dia seguinte a ataque
Crédito: Secom / Reprodução - 4 de 25
Brasília contabiliza estragos nas sedes dos Três Poderes no dia seguinte a ataque
Crédito: Secom / Reprodução - 5 de 25
Brasília contabiliza estragos nas sedes dos Três Poderes no dia seguinte a ataque
Crédito: Secom / Reprodução - 6 de 25
Brasília contabiliza estragos nas sedes dos Três Poderes no dia seguinte a ataque
Crédito: Secom / Reprodução - 7 de 25
Brasília contabiliza estragos nas sedes dos Três Poderes no dia seguinte a ataque
Crédito: Secom / Reprodução - 8 de 25
Brasília contabiliza estragos nas sedes dos Três Poderes no dia seguinte a ataque
Crédito: Secom / Reprodução - 9 de 25
Brasília contabiliza estragos nas sedes dos Três Poderes no dia seguinte a ataque
Crédito: Secom / Reprodução - 10 de 25
Brasília contabiliza estragos nas sedes dos Três Poderes no dia seguinte a ataque
Crédito: Secom / Reprodução - 11 de 25
Brasília contabiliza estragos nas sedes dos Três Poderes no dia seguinte a ataque
Crédito: Secom / Reprodução - 12 de 25
Brasília contabiliza estragos nas sedes dos Três Poderes no dia seguinte a ataque
Crédito: Secom / Reprodução - 13 de 25
Brasília contabiliza estragos nas sedes dos Três Poderes no dia seguinte a ataque
Crédito: Secom / Reprodução - 14 de 25
Brasília contabiliza estragos nas sedes dos Três Poderes no dia seguinte a ataque
Crédito: Secom / Reprodução - 15 de 25
Brasília contabiliza estragos nas sedes dos Três Poderes no dia seguinte a ataque
Crédito: Secom / Reprodução - 16 de 25
Brasília contabiliza estragos nas sedes dos Três Poderes no dia seguinte a ataque
Crédito: Secom / Reprodução - 17 de 25
Brasília contabiliza estragos nas sedes dos Três Poderes no dia seguinte a ataque
Crédito: Secom / Reprodução - 18 de 25
Brasília contabiliza estragos nas sedes dos Três Poderes no dia seguinte a ataque
Crédito: Secom / Reprodução - 19 de 25
Depredação provocada por apoiadores criminosos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é registrada na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (9).
Crédito: Secom / Câmara - 20 de 25
Depredação provocada por apoiadores criminosos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é registrada na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (9).
Crédito: Secom / Câmara - 21 de 25
Depredação provocada por apoiadores criminosos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é registrada na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (9).
Crédito: Secom / Câmara - 22 de 25
Depredação provocada por apoiadores criminosos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é registrada na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (9).
Crédito: Secom / Câmara - 23 de 25
Depredação provocada por apoiadores criminosos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é registrada na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (9).
Crédito: Secom / Câmara - 24 de 25
Depredação provocada por apoiadores criminosos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é registrada na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (9).
Crédito: Secom / Câmara - 25 de 25
Depredação provocada por apoiadores criminosos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é registrada na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (9).
Crédito: Secom / Câmara