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    Oposição na Câmara promete obstrução por impeachment de Moraes

    Trabalhos da CCJ, comandada pela deputada Caroline de Toni, não deverão ser afetados

    Luciana Amaralda CNN , Brasília

    A oposição na Câmara promete começar uma obstrução aos trabalhos da Casa como forma de pressionar a análise do pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

    O requerimento em desfavor de Moraes deve ser protocolado no próximo dia 9 no Senado.

    Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente da Casa e do Congresso, é o responsável pelo andamento inicial do eventual processo. Até o momento, ele não demonstra que tocará o assunto adiante.

    Estratégia de bloqueios

    Segundo o líder da oposição na Câmara, deputado Filipe Barros (PL-PR), e a líder da minoria, deputada Bia Kicis (PL-DF), as ações para impedir o andamento de pautas e atividades na Casa começarão na semana que vem. A obstrução é quando se usam recursos regimentais para atrasar a análise e a votação de matérias.

    As lideranças que apoiam o pedido de impeachment de Moraes avaliam manter apenas as atividades da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Isso porque o colegiado é comandado pela deputada bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC) e tenta avançar com um pacote de propostas que limitam os poderes do STF.

    Reunião

    Na segunda-feira (9), membros da oposição devem se reunir para discutir as pautas prioritárias em tramitação na Câmara.

    Por outro lado, o líder da oposição no Senado, Marcos Rogério (PL-RO), disse que uma eventual obstrução por parte do grupo na Casa ainda não está definida.

    Ele indicou que uma possível movimentação neste sentido só acontecerá após a apresentação do pedido de impeachment e a depender de como o requerimento será tratado internamente.

    O que o eleitor pode e não pode levar para a urna no dia da votação?

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