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    Oposição diz que não deixará de criticar Mandetta na CPI da Pandemia

    Ex-ministro da Saúde é pré-candidato à presidência da República e seu depoimento à CPI é visto como base para uma plataforma eleitoral

    O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Brasília, 15 de abril de 2020.
    O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Brasília, 15 de abril de 2020. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

    Basília Rodriguesda CNN

    Uma saraivada de perguntas aguarda o ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta, que teve a gestão marcada pelas primeiras instruções contra o coronavírus. A oposição afirma que não deixará de colocar o ex-ministro contra a parede, ainda que isso possa ofuscar as esperadas críticas ao governo de Jair Bolsonaro. Mandetta é pré-candidato à presidência da República e seu depoimento à CPI é visto como base para uma plataforma eleitoral, em que ele tenta se lançar como terceira via das eleições de 2022.

    “Vai ter crítica à gestão de Mandetta na CPI. Não há como deixar a comissão sem respostas sobre a responsabilidade dele, como então ministro. Claro que vamos puxar condutas que relacionem Bolsonaro, saber como o presidente agiu, quais eram as orientações”, afirmou o senador petista Humberto Costa à CNN, nesta terça-feira.

    Perguntado sobre como pretende balancear as falas de senadores que também estejam interessados em seus quinze minutos de fama, o presidente da CPI, Omar Aziz, tem afirmado à interlocutores que não deixará de exercer seu poder de comando e interromper eventuais politizações. Perguntado pela CNN, Aziz respondeu “não vamos aliviar para ninguém”.

    Perguntas

    Integrantes da comissão não descartam estender o tempo de Mandetta já que avaliam que a sessão tem hora pra começar, mas não tem hora de acabar. Isso poderia invadir o turno da tarde, em que até então está marcado o depoimento do também ex-ministro Nelson Teich. O relator da CPI, Renan Calheiros, tem preferência na hora de perguntar. De acordo com aliados, ele preparou uma lista de pelo menos 50 perguntas somente para Mandetta e que pretende usar.

    Pela ordem, depois começam os questionamentos de senadores inscritos e que sejam titulares da comissão. Em seguida, os senadores suplentes e, por fim, perguntas também de parlamentares que não fazem parte da comissão.