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    Oposição avalia ir ao STF contra derrotas na CPMI do 8 de janeiro

    Comissão aprovou ouvir nomes como o ex-ministro Anderson Torres e Mauro Cid, mas derrubou pedidos sobre depoimentos de ministros do governo Lula

    Deputado Filipe Barros (PL-PR), titular da oposição na CPMI do 8 de janeiro
    Deputado Filipe Barros (PL-PR), titular da oposição na CPMI do 8 de janeiro Geraldo Magela/Agência Senado

    Basília Rodrigues

    Depois de a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro convocar somente integrantes do governo Jair Bolsonaro (PL), a oposição avalia recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir novas derrotas na votação de requerimentos.

    Na sessão de terça-feira (13), a comissão aprovou ouvir nomes como o ex-ministro Anderson Torres e o ex-ajudante de ordens do Planalto, Mauro Cid. Mas derrubou pedidos sobre depoimentos de ministros do governo Lula.

    Há expectativa de que, na próxima semana, o presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), coloque os requerimentos rejeitados em votação de novo e os oposicionistas não querem repetir a derrota.

    “CPI é instrumento de minoria e parlamentares que nem apoiaram a comissão estão definindo os requerimentos”, afirmou à CNN o deputado federal Filipe Barros (PL-PR).

    Nesta tarde, parlamentares contrários ao governo vão se reunir para traçar estratégias. Com os votos de governistas declarados e também de parlamentares mais de centro, o Planalto obteve vantagem, o que irritou os outros integrantes da CPMI.

    Para o senador Esperidião Amim (PP-SC), a comissão saiu perdendo.

    “Eles (governistas) não ganharam nada com isso, desmoralizaram a CPI por medo de investigar a omissão. Aprovaram requerimentos para chamar pessoas que já estão sendo investigadas, revelando medo porque derrotaram os requerimentos que traziam os omissos no 8 de janeiro”, afirmou.