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    OAB pede que Conselho do MP investigue procuradores da Lava Jato

    A proposição veio na esteira do pedido de “demissão” da força-tarefa lotada na PGR, após solicitação de informações sobre as investigações

    Gabriela Coelho, da CNN, em Brasília

    Prédio do Conselho Federal da OAB, em Brasília
    Prédio do Conselho Federal da OAB, em Brasília
    Foto: Divulgação/OAB

    O conselho Nacional Da Ordem dos Advogados do Brasil apresentou nesta quarta-feira (8) um pedido de investigação ao Conselho Nacional do Ministério Público, para apurar a conduta de procuradores da república lotados no grupo de trabalho da denominada força-tarefa da Lava Jato nos estados de Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo. 

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    No documento, a OAB pede a investigação de fatos recentes, revelados pela imprensa ,envolvendo os procuradores de Curitiba, como a relação dos investigadores com o FBI, o sistema de gravações telefônicas questionado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, e dados camuflados de Rodrigo Maia e David Alcolumbre em uma denúncia apresentada pela força-tarefa.

    “Ganhou ampla repercussão no noticiário nacional da última semana o pedido de “demissão” do grupo de trabalho da força-tarefa da “Operação Lava Jato” lotado na Procuradoria-Geral da República, após a Subprocuradora-Geral Lindora Araújo solicitar informações sobre as investigações levadas a efeito pelos respectivos integrantes em Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo”, diz a OAB.

    “As diversas matérias jornalísticas que trataram do assunto, além das já mencionadas em referência na presente petição, seguem anexas conforme rol que será adiante colacionado”, informou a Ordem.

    Segundo a OAB, os fatos mencionados, e que estão vindo à tona, são graves, merecendo imediata atuação do Conselho, no sentido de promover as investigações necessárias. “Nesse cenário não há como objetar que qualquer garantia funcional de quaisquer membros do Ministério Público seria óbice à necessidade de apuração dos fatos noticiados”, afirma a entidade. 

    A proposição veio na esteira do pedido de “demissão” da força-tarefa lotada na PGR, após a subprocuradora-Geral Lindôra de Araújo ter solicitado informações sobre as investigações levadas a efeito pelos integrantes em Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo, quando também surgiu a notícia de agentes do FBI teriam atuado em investigações realizadas no território nacional.

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