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    OAB diz que avaliará decreto de Bolsonaro que concede indulto a Daniel Silveira

    Presidente anunciou nesta quinta-feira (21) que concedeu indulto ao deputado federal após ele ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF)

    O deputado Daniel Silveira (União Brasil-RJ) nas dependências da Câmara dos Deputados
    O deputado Daniel Silveira (União Brasil-RJ) nas dependências da Câmara dos Deputados Gabriela Biló/Estadão Conteúdo

    Rafaela Larada CNN

    em São Paulo

    A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) afirmou, por meio de nota, que avaliará o decreto do presidente Jair Bolsonaro (PL) que concede indulto ao deputado federal Daniel Silveira. Bolsonaro assinou o decreto no início da noite desta quinta-feira (21) durante transmissão ao vivo nas redes socias.

    O indulto individual é uma prerrogativa do presidente da República e, na prática, extingue a pena e multa impostas na quarta-feira (19) a Daniel Silveira pelo STF. Bolsonaro baseou sua decisão no artigo 84, inciso 12 da Constituição.

    A OAB informou que “acompanha atenta e com preocupação os últimos fatos envolvendo a relação entre a Presidência da República e o Supremo Tribunal Federal.”

    O ato de Bolsonaro será analisado pela Comissão Nacional de Estudos Constitucionais, da OAB, “com a urgência que o caso requer”.

    “Assim que estiver concluído, o parecer da Comissão será submetido, imediatamente, para deliberação do plenário da OAB, órgão máximo de deliberação da instituição, em sessão extraordinária”, afirma Beto Simonetti, presidente nacional da entidade, em nota.

    “O descumprimento de decisões judiciais é extremamente preocupante para a estabilidade do Estado de Direito. O diálogo institucional e o respeito ao princípio da separação entre os Poderes devem orientar o enfrentamento de desafios como o que se apresenta”, completa a nota.

    Nas últimas horas, autoridades políticas repercutiram o perdão concedido pelo presidente ao deputado bolsonarista. Ministros do STF disseram à CNN que a Corte pode suspender o ato de Bolsonaro.