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    COP27

    O Brasil precisa voltar a assumir o papel de liderança climática, diz Barroso

    Ministro citou Amazônia e capacidade de geração de energia limpa como potenciais do país

    Américo MartinsCarolina Cerqueirada CNN , no Egito e em São Paulo

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, que integra a comissão brasileira da COP27, no Egito, disse que “o Brasil precisa voltar a ser uma liderança climática”. Ele citou a Amazônia e o potencial para geração de energia limpa como pontos fortes do país.

    “O Brasil é um país que tem a Amazônia, cuja preservação é importante, é um país de energia predominantemente limpa, que tem grande situação para as energias alternativas, como eólica e solar”, disse Barroso em entrevista exclusiva à CNN nesta quinta-feira (10).

    O ministro afirmou ser necessário que o país assuma compromissos e cumpra obrigações internacionais, citando como exemplo as metas do Acordo de Paris, e complementou:

    “Eu acho que o Brasil tem um papel que é mais do que cumprir metas, acho que o Brasil tem o papel de ser uma liderança mundial em matéria ambiental.”

    Sobre a Amazônia, Barroso disse acreditar que é preciso, sem abrir mão da soberania, “aceitar ideias para criar uma bioeconomia” na região, com o objetivo de, inclusive, diminuir o desmatamento.

    Visita de Lula ao STF

    Ao responder sobre o encontro de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a presidente do STF, a ministra Rosa Weber, Barroso disse que o momento teve “uma simbologia importante” e falou sobre a relevância do respeito às instituições.

    “Eu acho que o respeito às instituições sempre passa uma mensagem importante para a cidadania e é importante para a pacificação do Brasil”, colocou.

    O ministro disse que o país deve ser “unificado” em torno de “consensos mínimos” e citou pautas que considera não terem viés de direita ou de esquerda, sendo, em sua avaliação, de comum interesse.

    “Igualdade das mulheres, ações afirmativas, respeito às comunidades LGBT, proteção ambiental, demarcação de terras indígenas. Essas não são causas progressistas, são as causas da humanidade e precisamos estar todos em convergência”, pontuou.

     

     

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