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    Nunes confirma que São Paulo terá escolas cívico-militares

    Prefeito afirmou que pedagogia das escolas vai continuar sob responsabilidade dos professores

    O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB)
    O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) 24/05/2024 - BRUNO ESCOLASTICO/E.FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO

    Stêvão Limanada CNN

    São Paulo

    O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), confirmou que a cidade de São Paulo irá aderir ao projeto das escolas cívico-militares após a sanção do projeto pelo governo do estado.

    Durante agenda no centro da capital paulista, Nunes disse que aderir à modalidade significa disponibilizar a possibilidade dos pais e estudantes paulistanos terem escolas cívico-militares e criticou desinformações que têm circulado nos últimos dias.

    “Me parece que tem um pouco de desinformação no modelo. O que tem me colocado, o governo do Estado, é que a questão pedagógica continua com os professores normalmente. O que vai ter é uma contribuição importante de policiais e bombeiros militares aposentados. São pessoas que prestaram concurso, dedicaram sua vida para defender as pessoas. Ter esses profissionais após um longo período com um acúmulo bastante importante de experiências, ter isso no ambiente escolar pode ser algo bastante positivo”, disse.

    De acordo com o projeto de lei, cada escola que aderir terá, no mínimo, um policial ou bombeiro militar da reserva.

    Este servidor público será responsável por controlar a disciplina dos estudantes, além de estimulá-los a cultivar os símbolos brasileiros e os deveres legais de um cidadão.

    Perguntado, Nunes disse que ainda não é possível saber quantas escolas farão a adesão já que o projeto é focado nos estudantes do ensino médio profissionalizante.

    “Nós temos em São Paulo mais de 1 milhão de alunos, mas apenas 2.500 no ensino médio. [O projeto] é mais voltado para o ensino médio. Então ainda não temos um estudo e a quantidade das escolas, está muito cedo ainda… Mas é uma opção que está sendo colocada no âmbito da educação e é o jeito que a cidade de São Paulo tem se comportado”, comentou.