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    Novo governo vai estudar impacto na popularidade de Lula antes de decidir sobre combustíveis

    Ontem, Fernando Haddad (PT) procurou a equipe econômica do atual governo e pediu que não houvesse a prorrogação da desoneração de PIS/Cofin

    Caio Junqueira

    O novo governo pretende, já a partir da próxima semana, avaliar o impacto social e na popularidade do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, sobre o fim da prorrogação da isenção fiscal do PIS e Cofins nos combustíveis para avaliar se a medida será retomada.

    Uma possibilidade considerada é retomar a medida, mas de uma maneira mais limitada no tempo e no tipo de combustível.

    A percepção geral de integrantes da futura equipe econômica, porém, é de que as condições internas e externas que levaram à necessidade de implementação da medida não mais existem para sustentar a prorrogação do benefício.

    Além disso, tem ganhado força na equipe do novo governo a rejeição à tese de subsidiar combustíveis fósseis em vez de apostar em energia limpa.

    O corte de tributos sobre combustíveis deu significativa contribuição para o arrefecimento da inflação neste ano, com o IPCA registrando inclusive deflações por três meses, em julho, agosto e setembro.

    Ontem, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), procurou a equipe econômica do atual governo e pediu que não houvesse a prorrogação da desoneração de PIS/Cofins sobre combustíveis.

    O fim da desoneração acaba no dia 31 de dezembro.

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