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    Não há prazo para concluir caso Marielle, diz Dino

    Ministro da Justiça também afirmou que as investigações sobre o assassinato da vereadora avançaram desde que a PF entrou no caso

    Dino disse que as investigações sobre o assassinato da vereadora avançaram desde que a PF entrou no caso
    Dino disse que as investigações sobre o assassinato da vereadora avançaram desde que a PF entrou no caso 23/01/2024 - Isaac Amorim/MJSP

    João Rosada CNN

    Brasília

    O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que ainda não há um prazo para a conclusão das investigações sobre o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, mas acredita que a finalização do inquérito esteja próxima. A declaração ocorreu em uma entrevista coletiva nesta terça-feira (23).

    “Legalmente, não existe prazo para acabar a investigação porque é uma investigação complexa. Há estimativas de que a investigação está próxima do final, tangibilizar dias ou meses não é possível neste momento”, afirmou Dino.

    O ministro também disse que as investigações sobre o assassinato da vereadora avançaram desde que a Polícia Federal (PF) entrou no caso. “A Polícia Federal é uma das melhores do mundo, a entrada dela no caso há um ano, por determinação minha, fez com que houvesse uma colaboração mais estreita com o MPRJ”, disse o ministro.

    A coletiva aconteceu após uma reunião entre Dino e o futuro ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, que marcou o início da transição de comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

    Segundo Dino, durante a reunião, os secretários apresentaram alguns temas para o novo ministro da pasta. Entre os assuntos, foi tratada a atuação da PF na Amazônia, a crise no fornecimento de energia elétrica no país, o tema das plataformas digitais e apreensão de drogas nas rodovias.

    Para melhorar a questão da segurança pública no país, Dino afirmou que apresentou uma proposta para a criação de um Conselho Nacional das Polícias e uma Corregedoria Nacional das Polícias. Caberá à Presidência da República decidir se levará as ideias adiante, em formato de proposta de emenda à Constituição (PEC).

    “A etapa seguinte, eu disse isso a Lewandowski, é o aprimoramento do sistema único de segurança pública e não desse debate falso que o Brasil não tem uma política nacional,” complementou Dino.

    Sobre os cargos no Ministério da Justiça, Dino disse que não fez nenhuma indicação para Lewandowski e elogiou a escolha de Mário Sarrubbo como novo secretário nacional de Segurança Pública (Senasp).