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    Não há motivo para o mercado ficar estressado com PEC, diz relator do Orçamento

    Em entrevista à CNN, senador Marcelo Castro (MDB-PI) afirmou que aprovação de PEC do Estouro é compromisso com a sociedade de combate à fome

    CNN Brasil

    O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator-geral do Orçamento de 2023, afirmou, nesta terça-feira (6), que não há motivo para o mercado ficar estressado com a PEC do Estouro.

    A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) começou a ser analisada, nesta terça, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal.

    Em entrevista à CNN, o senador apontou cálculos que indicam que o Orçamento de 2022 corresponde a 19% do PIB brasileiro – fato que o mercado, a imprensa e a opinião pública “aceitaram muito bem”.

    “Se nós pusermos os mesmos 19% do PIB para o ano que vem, nós iremos aumentar o Orçamento de 2023 em 136 bilhões de reais. Então estamos falando que não há motivo para o mercado ficar estressado. Esse percentual do PIB já está sendo praticado e todos estão vendo as carências dos recursos”, afirmou, usando de exemplo a Polícia Federal (PF), que suspendeu emissão de passaportes por falta de verba.

    O relator do Orçamento ainda disse que parte dos recursos da PEC do Estouro poderão ser utilizados pelo governo Bolsonaro.

    “A PEC está sendo proposta para 2023, mas o governo atual está em grande dificuldade, sem recursos para fazer face às despesas atuais. Há um movimento, que acho que vamos aprovar sem maiores transtornos, para que o excesso de arrecadação possa ser usado já em 2022, que seria no máximo 23 bilhões de reais para atender as demandas também do ano presente”, acrescentou Marcelo Castro.

    Ele ainda afirmou que existem várias fontes de recursos para arcar com essas despesas, por exemplo, as isenções fiscais. Para o senador, a aprovação da PEC é um pacto com a sociedade pelo combate à fome. “Não podemos aceitar ter 33 milhões passando fome”, disse.

    Publicado por Léo Lopes, produzido por Ludmila Candal, da CNN

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