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    Na reta final, Toffoli e Nunes Marques acionaram senadores por André Mendonça

    Mendonça foi aprovado no plenário do Senado por 47 votos a 32; ministros intensificaram contatos após o fim da sabatina na CCJ

    André Mendonça no STF; ex-ministro de Bolsonaro foi aprovado no plenário do Senado nesta quarta-feira (1º)
    André Mendonça no STF; ex-ministro de Bolsonaro foi aprovado no plenário do Senado nesta quarta-feira (1º) Marcos Oliveira/Agência Senado

    Thais Arbexda CNN

    As atuações dos ministros Dias Toffoli e Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), contribuíram para que André Mendonça fosse aprovado pelo plenário do Senado na noite desta quarta-feira (1º), avaliam pessoas próximas ao mais novo magistrado da Suprema Corte.

    A CNN apurou que os dois ministros fizeram uma série de ligações a senadores durante todo o dia, mas os contatos se intensificaram tão logo a sabatina de Mendonça na Comissão de Constituição e Justiça do Senado se encerrou.

    Àquela altura, aliados de Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do colegiado, contavam com a derrota de Mendonça no plenário.

    Diante do quórum alto, senadores próximos a Alcolumbre montaram uma força-tarefa para tentar tirar votos do indicado pelo presidente Jair Bolsonaro ao Supremo.

    Embora os aliados de Mendonça contassem com o mínimo de 50 votos, o cenário pós-sabatina não era tão favorável ao ex-chefe da Advocacia-Geral da União.

    Segundo relatos feitos à CNN, Toffoli e Nunes Marques ajudaram a virar votos de senadores que já haviam se comprometido com Alcolumbre.

    Integrantes da bancada do MDB, por exemplo, foram acionados pelos ministros do Supremo. As ligações se deram até os momentos finais da votação no Senado.

    Mendonça foi aprovado no plenário do Senado por 47 votos a 32.

    Eram necessários ao menos 41 votos favoráveis dos 81 senadores, representando a maioria absoluta da Casa. Estavam presentes 79 parlamentares no quórum de votação.