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    Na Argentina, Lula terá encontro com Maduro, Diaz-Canel e Kirchner, diz ministro

    Nicolás Maduro não era reconhecido pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

    Tainá FalcãoLuciana Taddeoda CNN

    Buenos Aires

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem programado encontros com lideranças de esquerda da América Latina.

    Entre eles, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que não era reconhecido pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O encontro deve ocorrer na próxima segunda-feira (23).

    O presidente também deverá se encontrar com presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e com a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner.

    A informação foi confirmada pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, em entrevista à CNN.

    “Nós temos interesse, sim, em retomar essa parceria. A Venezuela tem a maior reserva de petróleo do mundo, um país riquíssimo em fertilizantes, com riquezas naturais que nos interessam muito e pode comprar muita coisa do Brasil”, disse.

    No Uruguai, onde Lula deverá finalizar a viagem, o presidente brasileiro se encontrará com seu par uruguaio Luis Lacalle Pou, e também deve visitar o sítio onde mora o ex-presidente Pepe Mujica.

    Na entrevista à CNN, Pimenta também comentou a possibilidade de retomada de investimentos do BNDES em países vizinhos.

    A retomada desses empréstimos tem sido criticada por adversários do governo por histórico de corrupção no passado envolvendo empreiteiras brasileiras e eventual risco de calote.

    “Nós não temos nenhum debate sobre como vai funcionar o BNDES, mas queremos ser parceiros das empresas brasileiras pra gerar oportunidades, ampliar, crescer…”, respondeu.

    A visita à Argentina é a primeira de Lula como chefe de Estado. Nesta segunda, ele será recebido pelo presidente Alberto Fernández na Casa Rosada, onde assinará acordos em diferentes áreas.

    Na terça, o presidente participará da Cúpula da CELAC (Comunidade dos Estados Latino-americanos e do Caribe), que engloba 33 países da região. O Brasil regressou ao bloco, após ter participação suspensa durante a gestão de Bolsonaro.

    A agenda do presidente também inclui encontro com empresários brasileiros, representantes de organizações de Direitos Humanos é um evento social com a presença de artistas do Brasil e da Argentina.

    Além de reuniões com Maduro, com o presidente cubano, e a vice-presidente Cristina Kirchner, que há apenas algumas semanas foi condenada a seis anos de prisão por um caso de corrupção na contratação de obras rodoviárias, Lula também deve com o representante da FAO, agência da ONU para alimentação e agricultura e com o presidente do conselho europeu, Charles Michel.