Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    MPF é diferenciado, diz ministro da CGU sobre órgão ser contra novo acordo

    Parte do Ministério Público Federal recomendou ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que não assine novas regras para acordos de leniência

    Da CNN, em São Paulo

    O ministro da Controladoria-geral da União (CGU) Wagner Rosário, que participou das negociações e assinou o acordo de Cooperação Técnica, que busca criar o chamado “balcão único” para as acertos de leniência – a delação premiada –, diz acreditar que a negativa vinda do Ministério Público Federal (MPF) a respeito do texto não foi falta de lealdade.

    Depois de uma negociação que levou muitos meses, na semana passada, o governo, o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Supremo Tribunal Federal (STF) anunciaram o acordo da proposta. 

    Mas, na segunda-feira (10), a 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal recomendou ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que não assinasse o acordo.

    “Acho que o Ministério Público tem uma característica bastante peculiar. É um órgão bastante diferenciado, com participação de vários procuradores, cada um com a sua independência funcional”, disse.

    Assista e leia também:

    MPF é contra adesão a acordo que muda delação de empresas

    Wagner Rosário
    Wagner Rosário, ministro da Controladoria-geral da União (CGU)
    Foto: CNN (12.ago.2020)

    “Nós buscávamos tentar chegar a um termo que fosse positivo na busca da segurança jurídica, de um acordo entre os órgãos e que trouxesse uma melhoria do processo. Mas essa não foi a opinião de uma parte do Ministério Público, da 5ª Câmara”, acrescentou. 

    “É um problema mais interno do Ministério Público do que do governo federal, e aguardamos as definições do Ministério Público para retomar as negociações sem nenhum tipo de problema”, finalizou.

    (Edição: Sinara Peixoto) 

     

    Tópicos