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    MP vai usar dados da CPI para abrir investigação criminal contra Prevent Senior

    Já está em curso investigação de danos morais coletivos contra a operadora pela suspeita de submeter médicos conveniados à pressão para entregar o chamado "kit Covid"

    Iuri Pitta

    O Ministério Público Estadual de São Paulo (MPSP) vai abrir uma investigação criminal em relação a procedimentos adotados pela Prevent Senior a partir de informações que vão ser compartilhadas pela CPI da Pandemia. O responsável será o promotor Rodolfo Bruno Palazzi.

    Com isso, será a segunda apuração conduzida pela Promotoria paulista relacionada à empresa – já está em curso investigação de danos morais coletivos contra a operadora de saúde pela suspeita de submeter médicos conveniados a pressão para entregarem o chamado “kit Covid” a seus pacientes.
    Durante o depoimento do diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Batista Júnior, o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que iria compartilhar informações com o MP de São Paulo e com a Procuradoria-Geral da República (PGR). O senador deu a informação ao incluir Batista Júnior na lista de investigados pela comissão.

    “Quero comunicar que, adicionalmente, mandarei todas as informações colhidas aqui na Comissão Parlamentar de Inquérito para a Procuradoria de Justiça do Estado de São Paulo, porque esses fatos aconteceram lá”, disse Renan.

    “Há um desejo, um propósito muito grande do Ministério Público do Estado de São Paulo em levantar essa circunstância, essa situação, e nós mandaremos, claro, para a Procuradoria-Geral da República e, adicionalmente, eu mandarei essas informações, esses documentos, para o Procurador do Estado de São Paulo.”

    Procurada pela CNN, a Prevent Senior afirmou que não se pronunciaria, por não ter conhecimento oficial a respeito da investigação criminal do MPSP.

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