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    MP pede investigação sobre atuação da PM do DF em foguetório contra o STF

    Promotoria acionou Corregedoria da PM após entrevista em que o governador Ibaneis Rocha disse que subcomandante sabia que ato seria realizado

    Manifestantes lançaram fogos de artifício contra o prédio do Supremo Tribunal Federal
    Manifestantes lançaram fogos de artifício contra o prédio do Supremo Tribunal Federal Foto: Reprodução/ Twitter

    Carolina Figueiredo, da CNN em São Paulo

    A Promotoria do Distrito Federal pediu à Corregedoria da Polícia Militar de Brasília que instaure um inquérito para apurar a atuação da corporação no episódio em que manifestantes, que se identificam como apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), lançaram fogos de artíficio no sábado (13) contra a sede do Supremo Tribunal Federal (STF).

    O pedido do Ministério Público do Distrito Federal para que a atuação dos policiais militares seja apurada é baseado em entrevista do governador Ibaneis Rocha (MDB) ao jornal Folha de S.Paulo, na qual afirmou que o subcomandante-geral da PMDF, Sérgio Luiz Ferreira de Souza, sabia que o ato aconteceria e não atuou para evitá-lo. Souza foi exonerado do cargo pelo governador.

    “Se ele já tinha informações de que iria acontecer aquilo, eles deveriam ter proibido que esses meliantes estivessem lá. No momento da desmobilização do acampamento, ele sabia que isso ia acontecer. Por isso o subcomandante foi exonerado”, disse Ibaneis Rocha à Folha.

    Promotores da Justiça Militar querem saber se houve a prática de crime de prevaricação por parte dos policiais. A corporação tem 10 dias para instaurar o inquérito e apurar os fatos.

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    Na entrevista, o governador do Distrito Federal atribuiu o ato ao grupo chamado de “300 do Brasil”, um dos que estavam acampados na Esplanada dos Ministérios até a semana passada.

    Em depoimento à Polícia Federal, a ativista Sara Giromini, que usa o nome de Sara Winter, negou que o protesto seja de autoria do grupo. O ocorrido também está sendo investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) e já tem suspeitos presos.