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    MP conclui investigação sobre Flávio Bolsonaro e decisão favorece denúncia

    A decisão reforça a possibilidade de apresentação de denúncia contra Flávio e ex-assessores, como Fabrício Queiroz

    Fernando Molicada CNN

    O Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção do Ministério Público do Rio considerou encerradas as investigações em torno de um suposto esquema de “rachadinhas” que teria sido comandando pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) quando era deputado estadual.

    A decisão reforça a possibilidade de apresentação de denúncia contra Flávio e ex-assessores, como Fabrício Queiroz.

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    Flávio Bolsonaro
    Senador Flávio Bolsonaro em Brasília
    Foto: Adriano Machado – 16.jul.2019/Reuters

    O resultado da apuração foi encaminhado ao procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem, que repassou o material para o subprocurador da área criminal, Ricardo Ribeiro Martins. Ele poderá pedir novas investigações ou apresentar a denúncia ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio.

    O MP do Rio recorreu ao Supremo Tribunal Federal contra a decisão da 3ª Câmara Criminal que, em junho, determinou que o caso saísse da primeira instância e fosse enviado para o Órgão Especial. 

    Mas, como a CNN noticiou no último sábado, a demora na decisão do STF e a posição da Procuradoria-Geral da República – contrária à revogação da decisão – fizeram  o MP do Rio discutir a possibilidade de apresentação da denúncia à segunda instância do Judiciário fluminense.

    Em nota, a defesa do senador Flávio Bolsonaro afirmou que “os promotores da Gaecc manobraram para encontrar uma saída honrosa do Grupo da condução dos trabalhos. O grupo não poderia investigar o senador Flávio Bolsonaro, o que acarretou em uma representação no Conselho Nacional do Ministério Público devido a designação espúria para que o referido grupo permanecesse investigando o parlamentar”.

    Leia, abaixo, a íntegra da nota da defesa do senador Flávio Bolsonaro:

    Os promotores da Gaecc manobraram para encontrar uma saída honrosa do Grupo da condução dos trabalhos. O grupo não poderia investigar o senador Flávio Bolsonaro, o que acarretou em uma representação no Conselho Nacional do Ministério Público devido a designação espúria para que o referido grupo permanecesse investigando o parlamentar. O prazo terminaria nesta segunda-feira (31) para explicações do Procurador-Geral de Justiça. Não é verdade que a investigação tenha sido concluída nesta data. Ela já já havia se encerrado com a oitiva do senador Flávio Bolsonaro. 
    Existe ainda procedimento junto ao CNMP para apurar os constantes vazamentos do procedimento que tramita sob sigilo.

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