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    Movimentos sociais defendem permanência de Rita Serrano na presidência da Caixa

    Coro de "fica Rita" foi puxado em evento com o presidente Lula nesta quinta-feira; Centrão cobiça o cargo para dar mais apoio ao governo no Congresso Nacional

    Pedro Jordãoda CNN

    São Paulo

    Movimentos sociais defenderam, nesta quinta-feira (13), a permanência de Maria Rita Serrano como presidente da Caixa Econômica Federal. Um coro de “Fica, Rita!” foi puxado no evento de sanção do novo Minha Casa, Minha Vida, no Palácio do Planalto.

    Jessica Brito, representante do Movimento Camponês Popular, fez um discurso sobre a questão, puxando um coro de militantes, ao final, de “Fica, Rita!”

    “Pelo direito à moradia no campo, por uma Caixa forte, democrática, Rita Serrano, fica!”, disse. Em seguida, a plateia acompanhou o coro em gritos.

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e a própria Rita Serrano estiveram presentes no evento de hoje e, após a finalização do discurso da militante, a cumprimentaram.

    Nas últimas semanas, a Caixa Econômica Federal tem se tornado alvo de partidos do Centrão, que esperam assumir cargos na Esplanada dos Ministérios, em empresas estatais com grandes recursos, como é o caso do banco público, e em posições do segundo escalão do governo, em troca de mais apoio no Legislativo, principalmente na Câmara dos Deputados.

    Mulheres no alvo do Centrão

    Os ministérios chefiados por mulheres têm sido os alvos mais frequentes da pressão de parlamentares que buscam mais espaço no governo Lula.

    A deputada Daniela Carneiro (União-RJ) já será substituída na pasta do Turismo pelo deputado Celso Sabino (União-PA).

    Recentemente, o presidente precisou fazer uma defesa pública da ministra da Saúde, Nísia Trindade, diante das insinuações de aliados de que a pasta estaria em jogo.

    Outro cargo cobiçado é o da ministra do Esporte, Ana Moser.

    Com as ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, e a dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, não houve pressão pública para “entrega dos ministérios” em troca de apoio.

    Nos bastidores, conforme apuração da CNN, o presidente Lula tem demonstrado preocupação com uma possível repercussão negativa que as troas de mulheres por homens em seu governo pode causar.

    *Com informações Leonardo Ribbeiro e Thayana Araújo, da CNN