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    Mourão declara que criminosos presos por invadir os Três Poderes estão “em condições precárias”

    À CNN, integrantes da força-tarefa da Polícia Federal afirmam que os detidos continuam fazendo publicações em seus perfis nas redes sociais dentro do ginásio da PF

    Hamilton Mourão
    Hamilton Mourão O vice-presidente do Brasil, , fala durante a cerimônia de abertura da reunião da OCDE no Palácio do Itamaraty em Brasília, Brasil, 21 de junho de 2022. REUTERS/Adriano Machado

    Isabela Filardida CNN

    Em São Paulo

    O ex-vice-presidente da República e senador, general Hamilton Mourão (Republicanos), se manifestou nesta terça-feira (10) sobre as prisões dos criminosos que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, e afirmou que as pessoas estão confinadas “em condições precárias”.

    Em publicação no Twitter, Mourão afirmou que houve “detenção indiscriminada de mais de 1.200 pessoas” e que isso “mostra que o novo Governo, coerente com suas raízes marxistas-leninistas, age de forma amadora, desumana e ilegal”.

    Ele também declarou: “O Brasil e as pessoas detidas esperam ações rápidas dos nossos parlamentares em mandato e das verdadeiras entidades ligadas aos Direitos Humanos”.

    De acordo com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, cerca de 1.500 pessoas foram detidas na segunda-feira (9) e conduzidas à superintendência da PF no Distrito Federal em ônibus.

    À CNN, integrantes da força-tarefa da Polícia Federal que colhem depoimentos dos presos após os atos criminosos de domingo (8) afirmam que os detidos continuam fazendo publicações em seus perfis nas redes sociais dentro do ginásio da PF, onde aguardam para serem ouvidos.

    “Não houve proibição e eles continuam postando. O celular é o batom na cueca deles”, afirmou uma fonte sobre a possível produção de provas contra si que alguns fazem na internet.

    De acordo com a analista de política da CNN Basília Rodrigues, a PF liberou, por questões humanitárias, 599 pessoas dentre as que foram presas no acampamento do QG do Exército em Brasília.

    Em geral idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e mães acompanhadas de crianças.