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    Moraes vota para rejeitar recurso da defesa de Léo Índio

    Ministros estão julgando pedido para rever a decisão que tornou réu o primo dos três filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro

    João Rosada CNN , em Brasília

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou para rejeitar um recurso da defesa de Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, contra a decisão que o tornou réu pela participação nas ações antidemocráticas em 8 de janeiro de 2023.

    Léo é primo dos três filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No dia 28 de fevereiro, a primeira turma do STF aceitou, por unanimidade, a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e o tornou réu.

    A defesa de Léo recorreu da decisão da Corte e pediu a revisão da determinação. Segundo os advogados, não cabe ao Supremo analisar a acusação contra ele.

    O julgamento do recurso se iniciou nesta sexta-feira (21) no plenário virtual da Corte e vai até a próxima sexta-feira (28). No formato não há discussão, apenas apresentação de votos no sistema eletrônico do Supremo.

    O caso é analisado pela primeira turma composta pelos ministros: Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Luiz Fux.

    Léo índio foi indiciado pela PGR pelos seguintes crimes:

    • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
    • Golpe de Estado;
    • Dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima;
    • Deterioração de patrimônio tombado;

    A procuradoria disse que o próprio Léo produziu, em suas redes sociais, provas “suficientes” para responder o processo. Ele ainda teria integrado grupos de WhatsApp com temática antidemocrática, onde se compartilhavam mensagens de insurreição.

    A PGR falou também que o denunciado “esteve envolvido em outras atividades de cunho antidemocrático, dentre elas as manifestações ocorridas em acampamentos erguidos após as eleições presidenciais de 2022, em frente a unidades militares”.

    A defesa de Léo negou a existência de “efetivas provas, nos autos, quanto à participação dele no cometimento dos referidos crimes”.

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