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    Moraes solta novamente coronel da PM preso pelo 8 de janeiro

    Marcelo Casimiro era comandante do batalhão responsável pela segurança da Esplanada no dia dos atos antidemocráticos

    O coronel da Polícia Militar do Distrito Federal Marcelo Casimiro em depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF, em 5 de junho de 2023
    O coronel da Polícia Militar do Distrito Federal Marcelo Casimiro em depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF, em 5 de junho de 2023 Carlos Gandra/CLDF

    Elijonas Maiada CNN

    Brasília

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou novamente a soltura do coronel da Polícia Militar do Distrito Federal Marcelo Casimiro. O militar é réu por omissão nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

    A primeira soltura do PM foi no fim de março, quando Alexandre de Moraes concedeu liberdade provisória também a outros dois militares que integravam a cúpula da PM no dia dos ataques às sedes dos Três Poderes.

    Na semana seguinte, no entanto, o ministro do Supremo voltou a determinar a prisão do coronel. A decisão foi motivada pelo fato de Casimiro não ter sido transferido para reserva e ter continuado em serviço.

    No começo de abril, Casimiro pediu aposentadoria da PMDF e a defesa dele então, por meio do advogado Danillo de Oliveira Souza, entrou com novo pedido de soltura, agora concedido pela Suprema Corte. Ele estava preso desde agosto do ano passado.

    No alvará de soltura, há medidas cautelares a serem cumpridos, tais como:

    • Proibição de ausentar-se do Distrito Federal e recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana mediante;
    • uso de tornozeleira eletrônica;
    • obrigação de apresentar-se perante ao Juízo todas as segundas-feiras;
    • proibição de ausentar-se do país, com obrigação de realizar a entrega de seus passaportes no Juízo;
    • suspensão de quaisquer documentos de porte de arma de fogo em nome do investigado;
    • proibição de utilização de redes sociais;
    • proibição de comunicar-se com os demais envolvidos, por qualquer meio.

    Casimiro era comandante do 1º Comando de Policiamento Regional da Polícia Militar do DF, responsável pela segurança na região central de Brasília.