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    Moraes se reúne com procuradores após paralisações em rodovias

    Polícia Federal (PF) investiga se movimentos foram orquestrados e tiveram apoio financeiro; há inquéritos abertos em praticamente todas as unidades da federação

    Gabriela Coelhoda CNN , em Brasília

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes se reuniu nesta terça-feira (8) com os procuradores de Justiça de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais para discutir as investigações das obstruções nas rodovias e se houve financiamento.

    Estavam presentes o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, o procurador-geral de Justiça do MP de Santa Catarina, Fernando Comin, e a procuradora-geral de Justiça do Espírito Santo, Luciana Andrade.

    A Polícia Federal (PF) investiga se os movimentos que têm resultado no bloqueio ilegal de rodovias pelo país foram orquestrados, inclusive, com apoio financeiro.

    As informações, segundo apuração da CNN com fontes a par das investigações, constam de inquéritos abertos pela corporação. Há investigações em andamento em praticamente todas as unidades da federação.

    Oficialmente, a PF informou que integra o gabinete de crise criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para acompanhar as interdições em rodovias e está apoiando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e demais forças de segurança no reestabelecimento da livre circulação de pessoas e transporte de mercadorias nas estradas do país.

    O STF recebeu, nesta segunda (7), documento da PRF com informações sobre a atuação da corporação na contenção dos bloqueios ilegais de rodovias pelo país.

    Na semana passada, Moraes havia solicitado dados como: número de multas aplicadas, locais, horários e nomes dos responsáveis pelos veículos usados nos bloqueios.

    A PRF enviou uma tabela com 784 páginas, em que detalha cada notificação emitida pelos policiais até o meio-dia de domingo (6).

    A lista traz o tipo de infração, localidade, placa do veículo e proprietário. Na resposta, o diretor-geral Silvinei Vasques pede mais prazo à Corte para que as informações sejam “atualizadas e organizadas”.

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