Moraes prorroga prazo para PF concluir investigação de grupo de influenciador que ameaçou STF e políticos
Em novembro, Ivan Rejane Pinto teve a prisão preventiva mantida pelo ministro do STF
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a prorrogação de mais 30 dias para a Polícia Federal (PF) concluir as investigações contra Ivan Rejane Pinto, preso por divulgar informações falsas nas redes sociais contra ministros da Corte e políticos.
No último dia 14, a PF solicitou a prorrogação de prazo para a conclusão de diligências. Estão pendentes o encaminhamento de dados cadastrais pelas empresas prestadoras de serviço de telefonia móvel e outras diligências complementares, que permitirão a qualificação e localização dos usuários.
Em novembro, Moraes manteve a prisão preventiva do influenciador e também determinou que a PF realizasse o depoimento de todas as pessoas identificadas que mantiveram contato com Ivan por WhatsApp.
Além disso, determinou que a polícia identificasse e ouvisse usuários que forneceram números em cadastro do Telegram, além de identificar os participantes do grupo “Caçadores de ratos do STF” que forneceram nome completo à rede.
Nas postagens em redes sociais que embasaram a detenção, o acusado fez diversos ataques a Lula, Gleisi Hoffmann (PT) e Marcelo Freixo (PSB), além de criticar ministros do STF indicados pelo PT.
Em 13 de setembro, a defesa do influenciador bolsonarista pediu ao Supremo Tribunal Federal a revogação da prisão dele. A PGR também apresentou dois pedidos de revogação de prisão. Nesta quarta-feira (14) houve novo pedido para revogação.
Procurada, a defesa de Ivan Rejane Pinto ainda não se manifestou.