Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Moraes mantém prisão de “kid preto” e autoriza visitas após fone escondido

    Rodrigo Bezerra Azevedo está preso desde novembro por suposta participação em planos de golpe de Estado e morte de Lula, Alckmin e Moraes

    Elijonas Maiada CNN , Brasília

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes manteve a prisão preventiva do tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, um dos “kids pretos” que, segundo a Polícia Federal, integrava a organização que planejou a morte de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e Moraes.

    Azevedo faz parte do grupo de elite do Exército e está preso desde novembro na operação “Contragolpe” pela suspeita de participar do suposto plano de golpe de Estado.

    Na decisão publicada nesta segunda-feira (27), o ministro Moraes também permitiu a retomada de visitas da esposa e da filha ao militar, que está custodiado no Comando Militar do Planalto, em Brasília.

    As visitas foram suspensas em dezembro, quando a irmã do “kid preto” tentou entrar com um fone de ouvido, um cabo USB e um cartão de memória em uma caixa de panetone. A PF abriu inquérito para apurar O caso e, em depoimento, ela disse que o irmão não pediu a encomenda, que ela levaria para ele ouvir música.

    O tenente-coronel, que foi indiciado pela Polícia Federal, diz ter sido vítima de armação por conta de um celular que “herdou” no Exército e por isso foi envolvido no plano de golpe de Estado e assassinato das autoridades.

    A tese foi defendida por ele em depoimento à PF e reforçada pelo advogado Jeffrey Chiquini. Segundo o militar, ele pegou o celular após assumir um posto no Centro de Coordenação de Operações (CCOp) do Exército e seria um aparelho descartável usado em missões, que ficava em uma gaveta com dezenas de outros celulares para qualquer militar utilizar.

    “O que eu quero deixar claro aqui é que, o que eu preciso deixar claro, eu não estava nesse dia 15, eu não usei o celular no dia 15, eu comecei a usar esse celular a partir do dia 20 e alguma coisa, o senhor entendeu?”, disse o investigado ao delegado da PF.

    Tópicos